As desculpas são as mesmas: “só parei por um minutinho”, “fui pegar algo e já voltei”, ou até esbravejam contra quem reclama por exigir que não estacione em vagas preferenciais. Cadeirantes, apoiadores da causa e a Polícia Militar de realizaram uma manifestação, nesta terça-feira (10), entre a e a Avenida Afonso Pena, em , pedindo mais conscientização no trânsito.

Para chamar a atenção, cadeiras de rodas foram ‘estacionadas' nas vagas destinadas à PcD (Pessoa com Deficiência) e de idosos com placas ressaltando as principais desculpas de condutores imprudentes que param nos locais proibidos.

A campanha é realizada pela SDHU (Subsecretaria de Defesa de Direitos Humanos de Campo Grande). O coordenador do setor de Pessoa com Deficiência, Joel Faustino, explica que o alerta é realizado anualmente, principalmente, durante o Maio Amarelo, mês que pede mais conscientização e respeito no trânsito.

“Sonho que um dia não precise de atos como esse, pela mudança das pessoas e respeito as vagas reservadas. Eu só luto porque creio na mudança do ser humano”, disse Faustino.

Manifestantes pedindo conscientização no trânsito
(Foto: Marcos Ermínio/Midiamax)

Conscientização

Pessoas com deficiência relatam que houve uma mudança significativa em relação à infração na Capital, ainda assim, enfrentam o desrespeito. Quando questionam sobre a exclusividade da vaga, recebem reclamação de condutores. Jefferson Costa, de 34 anos, é cadeirante e alerta que a conscientização é constante.

“Ninguém pode falar que não viu ou que não sabe. Os que insistem em desrespeitar é por falta de educação. Aqui no centro é retratado o que passamos todos os dias, é sempre essa desculpa de que é só um minutinho”, finaliza.  

Segundo a subsecretaria, só neste ano, 291 pessoas foram autuadas por estacionar nos locais reservados. Vale lembrar que parar nas vagas é uma infração grave, com sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e de R$ 291.