MS não registra reações adversas fora do comum em vacinação infantil

SES informou que não houve nenhum registro de reações graves com a vacinação

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Os municípios podem vacinar as crianças sem exigência do pedido médico
Os municípios podem vacinar as crianças sem exigência do pedido médico

Mato Grosso do Sul completa dois anos dos primeiros casos de Covid nesta semana e, ao longo desses anos, com a chegada da vacina, o cenário melhora a cada dia. Com a vacinação dos adultos, agora o foco das autoridades de Saúde é imunizar as crianças. Atualmente, mais de 144 mil doses de vacina contra a Covid foram aplicadas em crianças de 5 a 11 anos e, das milhares de vacinas, nenhuma teve reação adversa fora do comum.

Conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde), as crianças que foram vacinadas com doses da Pfizer pediátrica e da CoronaVac não registraram nenhuma reação grave, além das mais comuns como dor de cabeça, dor no local da injeção e dores musculares.

O estado tem uma população de 301 mil crianças na faixa etária e 144 mil doses aplicadas, sendo 135 mil na primeira dose e 8,7 mil vacinadas com a segunda dose. Até agora, a cobertura vacinal é de 45% para a D1 e 2,9% para a D2.

Em Campo Grande, 42 mil doses já foram aplicadas: 38 mil destinadas à primeira dose e 3,6 mil para a dose reforço. Na Capital, é estimada uma população de 89 mil crianças com idades entre 5 e 11 anos. No total, 42% já tomaram ao menos a primeira dose e 4,15% já estão totalmente imunizadas com a D2.

Covid completa 2 anos em MS 

O mundo estava turbulento. Três dias antes, a OMS (Organização Mundial de Saúde) fez uma declaração e a palavra pandemia se espalhou no noticiário, nas ruas, na internet, em todo lugar. Até que, no dia 14 de março de 2020, a doença chegou a Mato Grosso do Sul e a SES (Secretaria de Estado de Saúde) confirmou os 2 primeiros casos.

De lá para cá, foram momentos “críticos e de calmaria”, segundo especialistas. Dois anos depois, médicos da linha de frente analisam os rumos da covid. 

Nos últimos dois anos, tivemos momentos críticos e de calmaria, em relação à pandemia. Foram muitos óbitos, muitas internações e depois tivemos uma esperança com a vacina. Atualmente, acredito que vivemos um momento de cautela, com a possibilidade de novas variantes. É um momento de estimular a vacinação das pessoas e um momento para a gente refletir também sobre as nossas atitudes, como vamos agir a partir de agora. Que essa pandemia tenha sido um aprendizado bastante importante e esperamos que a ciência sempre prevaleça”, afirmou ao Jornal Midiamax a infectologista Priscila Alexandrino. 

O infectologista e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Maurício Pompilio, avalia que, nestes dois anos, foram horas de estudo, trabalho e dedicação por parte da classe médica.

“Tivemos pouco tempo para dormir, descansar e cuidar da família e das questões pessoais neste período. Muita gente doente, desespero, solidão e morte. Mas, também tivemos motivações, com solidariedade, apoio, fé, esperança, estudo, ciência, até que nós chegamos na possibilidade da vacina e no controle da doença. Agora é assim: a covid já seleciona um número menor de pessoas e, com a imunização, temos a possibilidade de se infectar com formas bem mais brandas da doença. Acredito na ciência, na pesquisa e na solidariedade humana”, argumentou. 

Reportagem completa aqui.

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