Mato Grosso do Sul tem fila de 64 pessoas com suspeita de varíola dos macacos
Em Mato Grosso do Sul, 128 pessoas infectadas pela doença já se curaram e 10 casos seguem ativos
Mariane Chianezi –
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Mato Grosso do Sul segue com os 134 casos confirmados de varíola dos macacos, a Monkeypox, sendo 10 casos ainda ativos. A SES (Secretaria Estadual de Saúde) ainda tem fila com 64 pessoas com suspeita da doença aguardando resultado de exame.
O boletim epidemiológico da varíola dos macacos desta terça-feira (18) mostra que Campo Grande concentra o maior número de casos suspeitos, sendo 35. Também há pessoas que aguardam resultado de teste em Aquidauana, Corguinho, Corumbá, Dourados, Jardim, Maracaju, Miranda, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas.
Dos casos ativos, 4 são na Capital, 3 em Dourados, e Três Lagoas, Chapadão do Sul e Miranda com um caso cada. São quatro prováveis em investigação e 128 pessoas curadas, além de 186 casos que eram suspeitos, mas foram descartados.
Cresce número de infectados
Mato Grosso do Sul completou três meses desde o primeiro caso confirmado da varíola dos macacos, registrado em 15 de julho, e desde então, a maioria dos infectados pela doença eram homens, chegando a ser 95% das confirmações. Mas boletim epidemiológico mais recente mostrou que o número de mulheres infectadas tem crescido.
Levantamento da SES do dia 14 de setembro mostrou que, do total de casos confirmados, 93,5% eram homens e 6,5% eram mulheres contaminadas. Trinta dias depois, em 14 de outubro, o boletim epidemiológico mostrou que das 134 confirmações da doença, 13% são mulheres.
Em 90 dias da doença em MS, a maioria dos infectados segue sendo os homens – 87% do total de doentes – e a faixa etária que mais registra casos da varíola dos macacos é de 20 a 29 anos, com 37% dos contaminados. Em seguida, o gráfico mostra que 29,7% são pessoas de 30 a 39 anos que ficaram doentes.
O levantamento da secretaria indica que a maioria das infecções (60,4% dos casos) aconteceu, provavelmente, por contato sexual e 28,8% disseram não saber como contraíram a doença. Cerca de 31,2% disseram que mantiveram relação íntima com desconhecido ou parceiro casual e 18,1% relataram que tiveram contato com possível caso suspeito da varíola.
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