Pular para o conteúdo
Cotidiano

Justiça barra greve dos guardas municipais de Campo Grande

Decisão determina multa de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento
Gabriel Neves -
guardas civis guarda municipal
Caso todas as vagas não sejam preenchidas, candidatos remanescentes serão convocados. (Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

A Justiça de considerou a greve indicada pelos guardas municipais anunciada para quinta-feira (7) em Campo Grande como ilegal, com aplicação de multa diária no valor de R$ 50 mil em caso de descumprimento. A decisão favorável ao município acata pedido realizado pelo procurador-geral do município, Alexandre Ávalo, contra o SINDGM/CG (Sindicato dos Guardas Municipais de ).

De acordo com o pedido realizado por Ávalo, “o exercício do direito de greve pretendido pela categoria substituída pelo requerido é ilegal, pois tais servidores desempenham atividade de caráter essencial e de necessidade inadiável”.

“A das atividades dos representados do requerido como por ele desejada representa abrupta ruptura da segurança pública e se revela algo tão grave que o constituinte originário demonstrou grande preocupação com a preservação da ordem pública e da paz social”, complementou o procurador-geral do município.

Ávalo ainda reforça que a greve é ilegítima, pois as negociações entre Município e categoria não foram finalizadas, além do sindicato não ter indicado o quantitativo de servidores que permanecerão trabalhando, “sendo que a atividade de segurança pública exercida pelos guardas municipais é de caráter essencial, devendo ser assegurada sua continuidade”.

Com isso, foi decidido aplicação de multa diária no valor R$ 50.000,00, limitada a R$ 600.000,00, ao SINDGM/CG. A decisão foi assinada pelo juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneo.

Indicativo de greve

Os servidores da GCM (Guarda Civil Metropolitana) realizaram, na manhã desta segunda-feira (4), uma assembleia de indicativo de greve, reivindicando melhoria salarial para a categoria, e podem paralisar as atividades na próxima quinta-feira (7). Campo Grande conta com o efetivo de mais de 1 mil profissionais da segurança pública.

Conforme o presidente do SindGMCG (Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Campo Grande), Hudson Bonfim, na última semana o sindicato foi até a prefeitura discutir a pauta, mas chegando no paço municipal “tomaram um banho de água fria”, pois não foram atendidos.

O sindicato afirma que aguarda agora posicionamento da Prefeitura Municipal. “Em 72 horas iremos iniciar o movimento se não houver contraproposta ou resposta do Executivo”, pontuou. Nesta terça-feira (5) a categoria tem uma audiência na Municipal.

A categoria pede por adequação dos parâmetros de cálculos nos plantões referente ao Decreto Municipal de n° 15.101/2022. O ofício encaminhado à prefeitura pede que a adequação seja feita em 10 dias. A reportagem acionou a Prefeitura Municipal e aguarda resposta.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Maior do mundo: Brasil inaugura biofábrica de mosquitos Wolbitos para o combate à dengue

Antes de show de Gian e Giovani, arquibancada desaba e deixa 30 pessoas feridas em SP

Encerram neste domingo inscrições para concurso da Câmara de Ladário

Neymar rebate pergunta feita por repórter sobre seu estado de saúde: ‘De novo isso, mano?’

Notícias mais lidas agora

Motociclista que morreu em acidente na Av. Ceará estava acompanhado do filho

Após sanção dos EUA a Moraes e ‘aliados’, expectativa é por voto de Fux

Domingo tem feiras, apresentações e atividades para a criançada em Campo Grande

Vitória do São Paulo sobre o Corinthians mantém invencibilidade do tricolor em casa no Brasileirão

Últimas Notícias

Cotidiano

Empreendedores e agricultores já podem se inscrever para vender no mercado da UFMS

Inscrições para seleção de expositores no Mercado Escola vão até 29 de julho

Mundo

Enchentes e deslizamentos matam 17 pessoas na Coreia do Sul

Onze pessoas permanecem desaparecidas

Polícia

16 anos após cometer homicídio, homem é preso em Campo Grande

Fabrício Mansano Lima é acusado de participar do homícidio de Wellington Nilton da Silva de Sousa, no dia 14 de setembro de 2009

Brasil

AGU pede ao STF investigação de investimentos suspeitos em dólar no Brasil antes do tarifaço de Trump

O pedido ocorre diante de suspeitas de uso de informações privilegiadas em operações atípicas de câmbio, realizadas antes e depois do anúncio da taxação aplicada ao Brasil pelo governo norte-americano