Horário de pico é prova de paciência para condutores e pedestres em rua no Chácara Cachoeira
Problemas na infraestrutura urbana e falta de ‘senso’ de motoristas agravam o caos na região
Ranziel Oliveira –
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Para comerciantes, condutores e pedestres, transitar pela rua Raul Píres Barbosa em horários de pico é uma prova de paciência e perseverança, principalmente no trecho entre a Rua Jeribá e a rua Dr. Antônio Alves Arantes. Situada no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande, a via é um importante ponto de escoamento em direção ao Tiradentes e João Arinos, mas acaba travada por conta da falta de estrutura urbana e imprudência de alguns motoristas.
O chaveiro Daniel Martins, de 44 anos, é um dos comerciantes que há 14 anos vivencia o caos na via. “Tornaram a rua Raul Píres Barbosa mão única e não ficou bom. Um vez eu contei, pra dirigir da rua Pestalozzi até a Rua Jeribá eu demorei quase meia hora no horário de pico”, disse ele.
Gerente de uma pizzaria, Nathália Alves, de 29 anos, enxerga que o problema começa com a falta de bom senso de alguns condutores. “Gera uma fila de mão dupla lá em cima na escola, que não deixa as pessoas passarem. Os únicos que passam são os motoqueiros, mas de forma errada”, disse ela.
Com o seu comércio abrindo às 17h, o fluxo caótica impede até que os seus cliente entrem no seu estabelecimento. “Das 17h até as 18h40 você não consegue entrar e estacionar. Ninguém passa, os meus clientes não conseguem vir até aqui. Ele para e vem a pé que também é ruim, porque não respeitam a faixa [de pedestre]”, disse ela.
Insegurança para o pedestre
Caminhando pela via, o personal trainer Jean Souza, de 35 anos, acredita que a via não é segura para pedestres em determinados horários.
“Esse horário [de pico] não é seguro para o pedestre, já os outros horários são bem tranquilos. Quem sobre a rua Dr. Antônio Alves Arantes as vezes não vê quem está atravessando a faixa. Alguns dão a preferência para o pedestre e outros não. Quando os dois sentidos dão a preferência ao pedestre, as vezes vem um motoqueiro no corredor”, disse ele
E concluiu. “A via não comporta o fluxo de veículos, tem pessoas vindo da câmara municipal e dos colégios. É muito movimento para pouco espaço. Eu não sei o que tem que ser feito, mas algo tem que ser feito para melhorar essa situação”, disse ele.
Ao Jornal Midiamax, a PMCG (Prefeitura Municipal de Campo Grande) informou que a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) estuda a readequação da sinalização na região. “Além disso, os agentes fazem a fiscalização e realizam a orientação necessária aos condutores”.
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