Há um ano geava em MS: o que explica o calor de 33°C em pleno inverno?
Com temperaturas mais quentes que as habituais em julho, há um ano MS registrava sensação térmica de -5°C
Mariane Chianezi –
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Quase um mês desde o seu início, o inverno não tem causado o frio esperado em Mato Grosso do Sul. Historicamente, os meses entre maio e julho costumam serem os mais gelados, mas neste ano, faz calor de até 33°C no estado.
Há exato um ano, Mato Grosso do Sul registrava uma geada com sensação térmica de -5°C. E em reportagem no mesmo mês, previa que uma onda de frio com temperaturas de 3°C para o estado.
As manhãs em MS, por exemplo, tem sido com mínimas de 16°C em cidades do extremo Sul, mas durante as tarde, as temperaturas se elevam rapidamente e há prognóstico de máximas de até 36°C para as próximas semanas. Nada de frente fria.
Conforme o Instituto MetSul, divulgado pelo portal UOL, os dias tem sido mais quentes que o ‘normal’ para a estação considera a mais fria do ano. Isso tem acontecido devido a uma junção de fenômenos, que estão mantendo as temperaturas acima do habitual.
Em reportagem anterior, citamos um fenômeno que acontece na Antártica que reflete no clima em MS. O fenômeno responsável pela ausência do frio é a Oscilação Antártica, uma das mais importantes variáveis que impactam as condições no Brasil e no Hemisfério Sul, tanto na chuva quanto na temperatura. Por isso os dias secos em MS.
Em um mapa do MetSul, mostra que uma área predomina o calor no país e paira sobre parte de Mato Grosso do Sul atualmente.
Influência da La Niña
O meteorologista explica que a La Niña, fenômeno que atua agora no Pacífico Equatorial, favorece ondas de frio mais fortes no Sul do Brasil. Ela pode ser prevista com meses de antecedência, mas existe uma variável cujas estimativas são de curto prazo.
E ela é extremamente importante para a chegada de massas de ar frio às latitudes médias da América do Sul. Trata-se da chamada Oscilação Antártica, também conhecida pela sigla AAO.
A AAO é um fenômeno que produz um índice de variabilidade relacionado ao cinturão de vento e de baixas pressões ao redor da Antártica. Também chamada de Modo Anular Sul, conta com duas fases: positiva e negativa. Na positiva, o cinturão de vento ao redor da Antártica se intensifica e se contrai em torno do Polo Sul. Já na fase negativa, o cinturão de vento enfraquece e se desloca para Norte, no sentido do Equador, sem atingir a faixa equatorial.
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