Família de MS morta soterrada dentro de carro será velada em ginásio de cidade de MG

Durante resgate, bombeiros contaram que o carro estava todo retorcido

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A família de Mato Grosso do Sul, que morreu soterrada dentro de um carro, após um deslizamento em Minas Gerais será velada na cidade de Paula Cândido, no ginásio da cidade. A família estava desaparecida desde o dia 8 deste mês.

Um familiar disse ao Jornal Midiamax que os corpos serão velados no ginásio da cidade de Paula Cândido, e ocorrerá na manhã de quarta-feira (12). Durante as buscas, um dos bombeiros que participou do resgate disse que o carro onde estava a família estava todo retorcido.

Só podia ser visto parte do metal do carro, uma cadeirinha de criança, e segundo o relato do militar feito ao site Metrópoles, todas as vítimas estavam com cinto de segurança. Um dos corpos foi encontrado estava a 1 metro de profundidade. 

O primeiro corpo localizado pelos bombeiros foi o de Ana Alexandrino Santos, de 3 anos, que estava no carro com o pai dela, Henrique Alexandrino dos Santos, de 41, com a mãe, Deisy Lúcia Cardoso Alexandrino dos Santos, de 40, e o irmão Vitor Cardoso Alexandrino Santos, de 6. Também estava o motorista, Geovane Vieira Ferreira, de 42 anos, que era primo de Henrique Alexandrino dos Santos. 

O carro foi arrastado pela lama por cerca de 400 metros e foi “completamente destruído”. Com impacto, a menina foi arremessada para fora do veículo.

Família desviou de um transbordamento de dique

Uma prima de Henrique disse que a família estava desaparecida desde sábado (8). Eles saíram da cidade de Paula Cândido, na Zona da Mata mineira, em direção ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.

Por volta das 13h30, Deisy ligou para familiares avisando que iria passar por outro caminho devido à interdição da BR-040, mas não informaram o trajeto. Foi a última vez que os parentes tiveram notícia deles.

Às 15h, uma câmera do pedágio da Via 040, em Itabirito, flagrou o carro deles enquanto passava na rodovia. “A todo momento a gente achava que eles poderiam ter ficado ilhados, até abrigados em uma casa, em algum lugar que tivesse sem sinal. A gente sempre pensa num acidente, mas a gente achava que talvez eles estivessem seguros, mas infelizmente não foi isso”, lamenta Cibele Batalha Soares, prima de Henrique.

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