Família abre vakinha para compra de medicamento de R$ 60 mil após jovem ser diagnosticada com doença autoimune
A paciente Sara Melo da Silva, de 25 anos, foi diagnosticada com encefalite autoimune, doença que causa inflamação no cérebro. Nesta segunda-feira (23), a paciente completa 18 dias internada na Santa Casa de Campo Grande. Não há cura específica para a doença, mas pode ser tratada com uso de medicamentos de alto custo. A família […]
Karina Campos –
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A paciente Sara Melo da Silva, de 25 anos, foi diagnosticada com encefalite autoimune, doença que causa inflamação no cérebro. Nesta segunda-feira (23), a paciente completa 18 dias internada na Santa Casa de Campo Grande. Não há cura específica para a doença, mas pode ser tratada com uso de medicamentos de alto custo. A família abriu uma vakinha virtual para tentar arrecadar o valor do tratamento.
Segundo o esposo, Elivelton Pereira Acosta, a Casa da Saúde tem o medicamento disponível, entretanto, o médico teria informado que a paciente não se enquadra no CID (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde), e logo não poderia ser fornecido para o tratamento dela.
“Estamos correndo atrás, entrando com processo e liminar, com trâmite de urgência. Entramos com ação no MPE-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), mas nos disseram que a União que teria que nos fornecer a autorização. Enquanto isso, está parado”, disse.
A tia, Adriana Fernandes, explica que tem se movimentado nas redes sociais para o apelo para a vakinha. “Ela não pode nem ser liberada sem o medicamento. Estamos muito preocupados. A Sara é uma mãe de família, tem uma menininha de 5 anos. Nós somos assalariados, fica muito difícil a compra de um medicamento tão caro. Enquanto esse medicamento não é liberado, ela sofre grande risco de ficar com sequelas permanentes”.
O objetivo é arrecadar R$ 60 mil, já que cada cartela do medicamento custa em média R$ 5 mil. Clique aqui para conhecer a história ou para ajudar.
Em nota, a Santa Casa informou que a medicação necessária para o tratamento da paciente em questão é de alto custo e não está prevista na lista dos fármacos disponibilizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Conforme o hospital, em alguns casos, existem medicações que são dispensadas pela Casa da Saúde, conforme a Classificação Internacional de Doença (CID) permitida no órgão. “Mas ressaltamos que, por se tratar de um medicamento de alto custo, a Santa Casa abriu um processo interno para tentar adquirir, porém, não foi autorizado por não ser contratualizado com o Poder Público”, informou.
De acordo com a Santa Casa, um tratamento alternativo chamado plasmaferese está em curso pela equipe médica que assiste o caso, “porém ainda sem resposta à terapêutica”.
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