Mutirão realizado neste sábado (12) pela Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul para reconhecimento de paternidade, já teve o atendimento de 60 pessoas, sendo que 18 retiraram sangue para o exame de DNA.
O coordenador da Defensoria Pública e responsável pela organização do mutirão, Daniel Provenzano afirmou que a ação ocorre em todo o país e é um serviço disponível também durante a semana. “O mutirão é para atender quem não pode comparecer à Defensoria de segunda à sexta-feira. Virou um serviço disponível para quem quiser fazer reconhecimento da paternidade”, explicou.
A realização do DNA tem custo, não é um serviço gratuito, conforme Provenzano. “Custa R$ 280 e o processo de reconhecimento da paternidade se inicia de maneira jurídica e cartorial”.
Daniel afirmou ainda que quando a criança é menor de 12 anos, o reconhecimento é feito por meio jurídico e quando é maior de 12 anos, o reconhecimento é feito direto no cartório. “Mas todo o processo é através da Defensoria Pública”.

Natália França, de 25 anos, tem dois filhos e foi ao local junto com o marido. Segundo ela, a primeira filha foi registrada sem o nome do pai. “Meu esposo quer fazer o reconhecimento de paternidade sócio-afetiva”.
Ainda segundo Natália, a ação da Defensoria Pública é boa. “Espero que o tipo de ação ajude muitas pessoas, tem feito todos os processos”.