Trabalhadores que atuam como motoristas de ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em realizam um protesto nesta sexta-feira (10), em . O grupo está reunido no cruzamento entre a e Avenida Afonso Pena.

Os manifestantes buscam a regulamentação da categoria a nível federal; reconhecimento como profissionais de saúde; aposentadoria especial e isenção de multas durante ocorrências de socorro.

Segundo a presidente do Sindconam-MS (Sindicato dos Condutores de Ambulância de MS), Poliana Ferro, em 60% dos municípios do Estado, os condutores são obrigados a arcar com multas geradas a partir de atendimentos com a unidade móvel.

Poliana explica que o movimento é nacional e ocorre simultaneamente em dez Estados do país. “Esse protesto ocorre para termos o merecido reconhecimento. Frequentamos 100% dos locais que os profissionais da saúde frequentam, temos contato com os pacientes e estamos expostos da mesma forma”, indagou.

Também presente no local, o diretor do Sindicato Nacional dos Condutores de Ambulância em , Ezequiel Barbosa, afirma que o protesto busca o reconhecimento do condutor. “A categoria é discriminada pelo poder público e não é reconhecida como profissional da saúde. Os condutores não ganham insalubridade, mas tem que colaborar com todos os serviços na ambulância”.

Claudinei Freitas, de 41 anos, atua como motorista de ambulância no município de e comenta as dificuldades impostas pela profissão. “O salário é de R$ 548,23. Para chegarmos no [salário] mínimo, a prefeitura completa com insalubridade, hora extra e adicional noturno”.