Uma corretora do Paraná arrematou um dos principais do Grupo Bigolin, em . No leilão encerrado no mês passado, a Carames e Martins Imóveis Limitada pagará R$ 9,36 milhões pelo prédio na Rua 13 de Maio, na Vila Glória.

A leiloeira informou nos autos do processo de recuperação judicial que a corretora paranaense pagou entrada de 25%, que corresponde a R$ 2,34 milhões, parcelando o restante em 30 vezes. O imóvel está incluso na terceira praça do leilão.

No total, o leilão levantou R$ 10 milhões. A Pradebon & Cury Advogados Associados, administradora judicial do Grupo Bigolin pediu à Vara de Falências, Recuperações, Insolvências e Cartas Precatórias Cíveis da Comarca de Campo Grande realização de conciliação trabalhista também de R$ 10 milhões.

O pedido foi deferido pelo José Henrique Neiva de Carvalho e Silva e as audiências serão realizadas a partir desta segunda-feira (8) até sexta-feira (12).

Falência da Bigolin

A dívida do grupo já é estimada em mais de R$ 100 milhões. A decisão do juiz de primeiro grau, que decretou a do grupo, ocorreu após segunda assembleia de credores, que concordou com a implantação de um plano de recuperação.

Conforme o rito jurídico, a aprovação precisa ocorrer em primeira votação de assembleia, com quórum qualificado de credores, ou em segunda votação, com quórum judicial.

A empresa alcançou os requisitos necessários, na segunda votação, para implantar o plano. Porém, o juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva considerou a medida inviável e, com isso, determinou a falência e fechamento das lojas.