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Cotidiano

Cidade perdida na Amazônia está em alta, mas cientistas acreditam que ‘Ratanabá’ é fake

Segundo de Dakila Pesquisas, Ratanabá teria sido a primeira capital do mundo. No entanto, pesquisadores encontraram controversas no estudo
Nathália Rabelo -
Ratanabá
Possíveis imagens de 'Ratanabá', cidade perdida descoberta por Dakila Pesquisas (Foto: Reprodução)

Nos últimos dias, a Internet só tem falado em uma coisa: o suposto descobrimento da civilização perdida soterrada a , denominada ‘Ratanabá’, encontrada por pesquisadores da Dakila Ecossistema, liderada por Urandir Fernandes de Oliveira, conhecido também como o ‘pai’ do ET Bilú. Para quem ainda não conhece, Dakila Ecossistema é sediada na cidade de Zigurats, região de , cerca de 95 quilômetros de .

Segundo estudo realizado por Dakila Pesquisas sobre a suposta existência da cidade perdida, Ratanabá teria sido a primeira capital do mundo há 450 milhões de anos e fundada pela civilização Muril, a primeira a habitar a Terra há cerca de 600 milhões de anos.

No entanto, após a divulgação do estudo nos últimos dias, cientistas, pesquisadores e historiadores foram à Internet relatar um certo equívoco nas datas. Conforme especialistas, é improvável a existência dessa cidade, uma vez que os dinossauros foram extintos há 65 milhões de anos e os primeiros hominídeos começaram a andar na Terra entre 2,4 e 1,5 milhões de anos. 

O que diz Dakila sobre Ratanabá

De acordo com Dakila Pesquisas, a cidade perdida Ratanabá estaria localizada submersa na Amazônia Brasileira, no estado de Mato Grosso, entre e Amazonas. De acordo com a teoria, existe uma rota de túneis subterrâneos que se estenderiam por toda a América do Sul e se ligariam à cidade futurista, supostamente a mais desenvolvida.

Além do mais, teoria especifica que uma das entradas destes túneis estaria escondida dentro do Forte Príncipe da Beira, localizado no município de Costa Marques, em Rondônia. Dessa forma, Ratanabá estaria escondida atualmente entre três pirâmides na região entre o Amazonas, Pará e Mato Grosso.

No entretanto, o mestre em história e pesquisador Lourismar Barroso, que produziu um estudo a respeito do Forte Príncipe da Beira, afirmou ao site Portal Amazônia a não existência dessa passagem para a suposta cidade perdida.

Possível túnem no Real Forte Príncipe para Ratanabá
Possível túnem no Real Forte Príncipe para Ratanabá (Foto: Dakila Pesquisas)

Demais controversas

A Dakila Ecossistema, de Mato Grosso do Sul, realiza pesquisas na Amazônia brasileira há 30 anos.

Segundo o presidente de Dakila, pesquisadores teriam sobrevoado a floresta amazônica para de mapear as áreas onde se encontra Ratanabá. Eles teriam captado as imagens com a tecnologia LiDAR (Light Detection And Ranging), ou tecnologia de detecção e alcance de luz, capaz de penetrar na vegetação sem precisar desmatar a floresta.

A tecnologia usada liberava feixes de luz que refletiam no solo, captando com precisão tudo abaixo das árvores, e automaticamente reproduziam mapas detalhados da superfície coberta pela mata.

Imagens são de estudo feito por pesquisadores da sobre ‘cidades’ na Amazônia da Bolívia (Foto: Foto: H. Prümers / DAI via Nature)

Nas imagens registradas, percebeu-se que havia parte da floresta em que estava com uma simetria bem desenhada, com quadras e linhas retas. Diante disso, Urandir afirmou que acredita ser parte da cidade de Ratanabá, em vista que somente uma civilização poderia construir algo dessa forma e que a natureza ‘não trabalha com linhas retas’.

Porém, uma outra controversa. Isso porque, segundo matérias publicadas há duas semanas, descoberta de cidade foi feita na região da Bolívia, distante de onde estaria supostamente hoje a cidade perdida de Ratanabá. Essa pesquisa, em questão, foi realizada por pesquisadores da Alemanha que descobriram ‘cidades’ na Amazônia da Bolívia que datam a época pré-colonial. O achado inédito foi publicado na revista ‘Nature’ no último dia 25 de maio.

Internet sobre ‘Ratanabá’

Diante de inúmeras controversas envolvendo a famosa descoberta de ‘Ratanabá’, vários internautas expressam suas opiniões no Twitter. Muitas, inclusive, são contrárias aos estudos.

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