Reforçando que não haverá toque de recolher ou lockdown em Campo Grande

Embora o uso dos equipamentos de proteção individual tenha continuado obrigatório e a imunização contra a doença — que já matou 9733 em — esteja disponível, inclusive já na terceira dose, com a queda nas confirmações e mortes pela doença, a população começou a afrouxar os cuidados de biossegurança. 

Aumento considerável de procura por exames e confirmações na primeira semana de 2022, no entanto, apontaram para necessidade de mais medidas. Segundo o secretário de Infraestrutura, Rudi Fioresi, a intenção é passar pelos nove terminais de Campo Grande com a solução de hipoclorito de sódio 1% ou, ao menos, seis locais de transbordo.

“Vamos começar pelos terminais e a gente avalia voltar em algumas ruas de grande movimento, como fizemos das outras vezes”, disse neste domingo (9). Independentemente da desinfecção, o município reforça o uso da máscara, distanciamento, álcool em gel, além de outras medidas, que devem continuar a ser adotadas.

O secretário da (Secretaria de Saúde), José Mauro Filho, foi procurado para detalhar sobre reforço no uso de máscaras e vacinação, mas não atendeu contato da reportagem. Neste domingo, a vacinação contra o coronavírus está sendo feita no drive do Albano Franco.

Primeira semana do ano

O ano de 2022 começou de um jeito que ninguém queria, no que diz respeito à pandemia. A procura por testes disparou e somente no Centro de Testagem de Campo Grande houve elevação de 300%. No Estado todo, em 24 horas, foram confirmados 947 casos de Covid-19, sendo 323 deles na Capital.  A média era de 205 exames ao dia no Laboratório Central de Mato Grosso do Sul, mas, na primeira semana do ano, já foram realizados 1.876 exames, contabilizando uma média de 375 exames diários.