Campo Grande tem os estudantes mais “brigões” do País, aponta pesquisa do IBGE

Campo Grande é capital brasileira que detém os alunos mais brigões do país, quando se trata do 9º ano do ensino fundamental. É o que revela a Pense (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pela pesquisa, o percentual de escolares que estiveram envolvidos em briga com luta […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Estudantes
Estudantes ficaram mais brigões. Foto: Arquivo Midiamax

Campo Grande é capital brasileira que detém os alunos mais brigões do país, quando se trata do 9º ano do ensino fundamental. É o que revela a Pense (Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Pela pesquisa, o percentual de escolares que estiveram envolvidos em briga com luta física foi 19,2%. Esse foi o maior percentual registrado entres as capitais brasileiras, seguido de Recife 18,8% e Cuiabá 16,3%.

A pesquisa aponta, ainda, que 12,6% dos respondentes alegaram não comparecer à escola por falta de segurança. Nas escolas públicas, o valor era de 13,3%. Nas privadas, 9,3%. Em Campo Grande, 26,1% dos alunos entrevistados avaliaram negativamente sua saúde mental. O percentual é, novamente, o maior dentre as capitais. Nesse contexto, 38,2% das meninas avaliaram sua saúde mental como negativa, enquanto 11% dos meninos o fizeram. Nas escolas públicas, este percentual ficou em 28,1%. Já nas particulares, o número caiu para 17%.

Campo grande registrou o 11° percentual entre as capitais quanto ao número de estudantes que informaram terem sido agredidos fisicamente alguma vez pela mãe, pai ou responsável (26,9%). Neste contexto, 16% dos alunos alegaram que alguma vez na vida alguém os manipulou, beijou, expôs ou tocou partes do corpo contra sua vontade, correspondendo ao quinto maior valor entre as capitais. Entre os meninos, o percentual foi de 9,8%. Entre as mulheres, 21,1%.

A pesquisa também investigou o número de alunos que sofreram alguma violência sexual. Em Campo Grande, 9,2% dos entrevistados alegaram que alguma vez na vida alguém ameaçou, intimidou ou obrigou a ter relações sexuais ou qualquer outro ato sexual contra sua vontade. O número foi de 5,2% dentre os meninos e de 12,5% entre as meninas. No ranking, essa é a 2ª maior porcentagem dentre as capitais brasileiras.

Estudantes da rede privada tem menos higiene que os da rede pública

Na análise do percentual de escolares do 9º ano do Ensino Fundamental, que nunca ou raramente lavavam as mãos antes de comer, nos respectivos casos de sexo e dependência administrativa da escola, que apenas 9,2% deixaram de praticar tal higiene preventiva. Desse total levantado, 8,4% são homens e 9,9% são mulheres. Quanto à dependência administrativa, 8,8% são oriundos da escola pública e 11,3% são dados referentes à escola privada.

O percentual de escolares do 9º ano do ensino fundamental, que nunca ou raramente lavavam as mãos após usar o banheiro ou o vaso sanitário foi de 3,9%. O percentual de estudante que nunca ou raramente usavam sabão ou sabonete quando lavavam as mãos, acrescentando a distinção por sexo, em Campo Grande, foi de 5,7%, onde, dentro desse percentual, 5,7% foram de homens e 5,7% foram de mulheres.

O percentual de escolares que escovavam os dentes em frequência igual ou superior a três vezes por dia foi de 65,4%. Na divisão por sexo, 60,2% eram homens e 69% mulheres. Por dependência administrativa, 67,8% eram de escolas públicas e 54,0% eram de escolas privadas. Em Campo Grande, 100% dos estudantes do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e particulares informaram possuir água potável nas instituições de ensino.

Conteúdos relacionados