Campo Grande inicia nova etapa da operação contra o Aedes aegypti
Campanha do Dia D reforça combate contra mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika
Fábio Oruê, Karina Campos –
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Campo Grande lança nesta quinta-feira (15) a campanha do Dia D de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika. O lançamento de mais uma etapa da Operação Mosquito Zero acontecerá na região do Bandeira.
A solenidade de abertura aconteceu no Parque Jacques da Luz, Moreninha III, contando com agentes comunitários de saúde, servidores responsáveis pelas vistorias e identificação de focos do mosquito.
A Operação Mosquito Zero vai reforçar a mobilização social para a prevenção, que é uma das principais ações na diminuição dos focos do Aedes aegypti, e conta com apoio de todas as secretarias do Município. Os trabalhos são concentrados em cada região por dez dias.
De acordo com o secretário da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Sandro Benites, o período do ano em que há maior casos de dengue são os meses chuvosos e de altas temperaturas. Fatores como a parceria entre o público-comunitário deve somar para redução da incidência.
“Campo Grande teve alguns anos de seca atípicos e graças a tecnologia da biologia do Wolbach tivemos uma redução nesse período, mas que deveria ter um aumento, mas só caindo o número de dengue. Tivemos uma epidemia nos meses de frio desse ano, meses de inverno, mas eu acho que está sendo resolvido”.
Benites também anunciou que a secretaria deve se unir as outras secretarias para ações educativas de descarte regular de material reciclável. “A comunidade tem que fazer a parte dela. Restos de lixo, de construção, a questão do vazamento de água, pneus. É importante a gente ter esse momento de conscientização”.
Campo Grande em alta incidência
De acordo com a atualização desta quarta-feira (14) do boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde), a Capital lidera o ranking estadual com mais casos confirmados da doença, ao todo, 8.287 pacientes.
Taxas de óbitos em decorrência da doença também são maiores. Outros 8.616 casos são suspeitos, classificando a cidade em alta incidência, considerando o número populacional.
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