Uma de 40 dias de vida, internada na pediatria de um em , necessita com urgência de uma família que a adote. A mãe biológica faleceu poucos dias após o parto, em Corumbá, cidade a 427 quilômetros de Campo Grande.

A mãe não passou pelo pré-natal e, com isso, a bebê nasceu com graves problemas de saúde e está internada em um hospital da Capital, em estado crítico.

Sozinha no hospital, pelo fato de nenhuma família se dispôs a acolhê-la, a recém-nascida, de acordo com o setor de adoção do (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), é o retrato de muitas crianças no Brasil disponíveis para adoção, mas que não encontram acolhimento e ficam sob a guarda do Estado até que completem 18 anos e sejam obrigadas a enfrentar a vida sozinhas.

O juiz Maurício Cleber Miglioranzi Santos, da infância e da adolescência de Corumbá, foi quem relatou a história da bebê, que precisa urgentemente de um lar, de pessoas que a amem e que cuidem dela.

“Em contato com o núcleo psicossocial de Campo Grande, fizemos as buscas no SNA (Sistema Nacional de Adoção e de Acolhimento) e detectamos 14 casais habilitados para o perfil da recém-nascida, porém, nenhum demonstrou interesse neste caso. Assim, restou-nos a opção de relatar essa triste situação para a sociedade sul-mato-grossense na esperança de que algum casal queira acolher a menina”, diz o juiz.

A desembargadora, Elizabete Anache, que responde pela CIJ (Coordenadoria da Infância e da Juventude) de Mato Grosso do Sul, lembra que esta é uma iniciativa de busca ativa aberta.

“É uma tentativa de sensibilizar algum pretendente que tenha o desejo de acolher a criança e mostrar à sociedade que a adoção é um instituto que pode transformar muitas vidas. As causas da infância têm prioridade absoluta e esperamos mudar realidades tristes como a dessa recém-nascida”, apontou a desembargadora.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 98462-8245 ou pelo e-mail adocao.coordenadoria@tjms.jus.br.