Moradores de barracos localizados às margens do anel viário de Corumbá, a 417 quilômetros de Campo Grande, tiveram as moradias destruídas por incêndio, no início da noite de sábado (30). As casas de madeira e lona estavam em uma área invadida, próximo ao acesso de entrada do bairro Cravo Vermelho. As informações são do site Diário Corumbaense.

Equipe do Corpo de Bombeiros foram acionadas para o combate das chamas, com risco de se alastrar para outros barracos. Uma das moradoras, Valéria Isabel Velasco, de 27 anos, contou ao jornal local que a casa foi atingida pela fogo, onde mora há dois anos com o marido e o filho de cinco anos.

“Perdi tudo que estava lá dentro. Foi muito rápido. Estava aqui às 17h, mas saí para visitar a minha mãe quando me ligaram avisando que aqui estava pegando fogo. Vim correndo ver e quando cheguei já estava tudo tomado pelas chamas”, disse.

Além de toda a estrutura do barraco, o fogo destruiu a cama, fogão, roupas, panelas, TV, entre outros móveis. Outros dois barracos de madeira foram consumidos pelo fogo, mas sem moradores, indicando que poderia estar abandonada.

Incêndio-barracos
Fogo consumiu três barracos. (Foto: Reprodução/Diário Corumbaense)
Sem feridos no incêndio

“Estamos aqui desde que a área começou ser invadida. Confesso que eu não acreditei quando vi o fogo. Infelizmente, não deu para salvar nada do pouco que tínhamos. Tudo foi destruído. A vizinha que estava aqui contou que só viu a hora que o fogo começou e se espalhou rapidamente”, completou chorando a moradora que ficará na casa de uma vizinha.

O combate finalizou por volta das 20h, com trabalho de seis militares e pessoas que ajudaram com baldes d’água. Foram utilizados cerca de três mil litros de água e ninguém ficou ferido no incêndio.

“O fogo tomou conta desse primeiro barraco e assim, foi passando para outros. Ainda não sabemos como se iniciou, quais as causas. Nos preocupamos no primeiro momento com a extinção das chamas. Nos barracos havia muitos materiais que contribuíram para que o fogo se alastrasse. Além disso, eles são de madeira, o que facilitou que o fogo tomasse conta rapidamente”, explicou o subtenente Silveira, do Corpo de Bombeiros.