Antigo Pelotão no Tiradentes deve passar por reformas e devolvido para município, informa PMMS

Moradores reclamam de vandalismo e usuários de droga no local

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Local se tornou 'ponto de usuário'
Local se tornou 'ponto de usuário'

A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul,  informou que o antigo Pelotão da PM do bairro Tiradentes, em Campo Grande, informou nesta terça-feira (11) que a unidade deve passar por reformas e em seguida será devolvido à administração do município.

Em relação as reclamações de usuários de droga, vandalismo e insegurança de moradores da região, em nota, a corporação informou que, de acordo com o Coronel PM André Henrique de Deus Macedo, Comandante do Comando de Policiamento Metropolitano, a 6ª CIPM, unidade policial responsável pelo policiamento preventivo na região, estará intensificando rondas ostensivas e abordagens aos suspeitos.

“As ações preventivas foram reforçadas com o advento do Programa OCOP (Obtenção de Capacidade Operacional Plena), que há seis meses foi lançado na Capital, com mais de cinquenta viaturas atuando para proporcionar segurança à sociedade. A PMMS reforça a importância das ligações para o 190 com denúncias sobre atos de vandalismo ou outras práticas delituosas na região”, informa o comunicado.

Vizinhos do local reclamam que o local que antigamente trazia mais sensação de tranquilidade e segurança, hoje traz desconforto e perigo já que tenha se tornado “ponto de usuários de droga”, disse um morador, que preferiu não se identificar.

Vandalismo

Nas imagens enviadas à reportagem, todas as janelas estavam quebradas, as portas abertas e o lixo espalhado. Em maio de 2021, a Polícia Militar comunicou o fechamento da unidade, por “péssimas condições de conservação e segurança”, e incompatibilidade do imóvel, para um aquartelamento de nível PM.

Na época, o informativo divulgado ressaltava que a situação do prédio deveria valorizar e trazer estrutura digna para que o militar se sentisse acolhido, além de evitar problemas de saúde, em virtude de falta de condições mínimas para o trabalho.

“Considerando que as condições do local, não permite nem mesmo que sirva como ponto de apoio aos policiais militares, durante o patrulhamento da região, este comando deverá iniciar processo de retirada de móveis e outros materiais e realizar a entrega no imóvel”, relatava o informativo.

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