Dois anos após anúncio de contrato que previa reforma do , o local ainda segue aguardando por reparos. O local de fica na Avenida Ernesto Geisel, com a Avenida Fernando Corrêa da Costa, no Bairro Amambaí, e segue aguardando por reforma definitiva.

Em 2020, foi anunciado um contrato de R$ 282 mil para a revitalização, mas em julho de 2021, os portões foram reabertos e muitos moradores estranharam as condições que o local estava. A empresa contratada para realizar a reforma desistiu da obra e do contrato.

Não muito diferente atualmente, o espaço de lazer de muitos moradores da região ainda precisa de reforma. Uma moradora que mora na região, que prefere não ser identificada, disse que o local parece abandonado. “Quando que vão reestruturar isso daqui? Abriram ano passado e não melhorou em nada. Segue do mesmo jeito”, disse, ao ser questionada pela reportagem.

Diante das reclamações dos moradores e frequentadores do local, a Prefeitura Municipal informou que o horto ainda deverá receber nova obra de revitalização, mas a data de início é incerta, pois o edital de licitação ainda será publicado.

“A informa que foi contratado um novo projeto de revitalização em toda estrutura e na sequência será aberta a licitação das obras, com recursos já assegurados”, informou em nota.

Contrato de R$ 282 mil e desistência de empresa

Inicialmente, o contrato entre a Prefeitura de  e a empresa MDP de R$ 282.923,05 previa a reforma do Horto Florestal, em Campo Grande. A oficialização da contratação da empresa aconteceu em publicação do Diogrande em 30 de julho de 2020.

A obra deveria ocorrer em 150 dias consecutivos, além dos 90 dias de duração do contrato. A MDP Construção Civil desbancou duas concorrentes na ocasião, a RGC Construtora e Incorporadora e a Andrade Construções, após apresentar proposta 22,71% menor que os R$ 366 mil orçados inicialmente.

A empresa estaria responsável pela reforma dos prédios da administração e da biblioteca, além das guaritas, banheiros, pintura, pisos e telhados. O recurso viria de um montante de R$ 30 milhões do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento) da Caixa Econômica Federal.

No entanto, a empresa desistiu da obra e o contrato acabou sendo rompido.