Vai renovar o seguro automotivo em MS? Confira dicas para ‘driblar’ aumento no valor

Aumento no valor dos seminovos e inflação generalizada pressionaram preço do seguro dos veículos

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A luta para comprar um carro no Brasil é grande, e ela continua na hora de fazer o seguro. Isso porque manter um veículo ficou mais caro, já que os preços dos itens relacionados à obtenção e manutenção aumentaram quase o dobro da inflação geral nos últimos 12 meses.

De acordo com estudo realizado pela TEx — insurtech especializada em soluções online para o mercado segurador —, o IPSA (Índice de Preços do Seguro Automóvel) aumentou cerca de 5,3% no comparativo do último mês de setembro com o mês anterior.

Dentre o aumento apontado pelo IPSA, o valor do seguro dos automóveis subiu tanto para homens como para mulheres. Por exemplo, ao contratar o seguro para um automóvel de R$ 50 mil, o valor passou de R$ 2.450 para R$ 2.550

Para tentar mitigar os impactos do aumento, algumas pessoas têm procurado mudar o formato do seguro, sem necessariamente suspender o uso do serviço. O campo-grandense Antônio de Almeida, de 28 anos, renovou o seguro de seu carro neste mês de novembro. Para conseguir manter um valor semelhante ao que vinha pagando por mês, aceitou aumentar o valor de franquia.

“A franquia do seguro caso precise usá-lo era de R$ 1.300 e agora subiu para quase R$ 2.000. Foi a forma que eu e minha mãe, que divide o carro comigo, encontramos de não pesar tanto”.

O corretor de seguros automotivos, Marcelo Vicentin, disse que foi percebido um aumento mais acentuado em novembro por conta do preço dos carros seminovos. “Estamos explicando ao cliente que esse mercado deu uma inflacionada e por isso as seguradoras estão aumentando seus serviços”.

Dicas

Segundo Marcelo, existem algumas medidas que podem ser tomadas para tentar diminuir o preço do seguro, mas nem tudo depende delas. “Tem casos que dependem muito mais do perfil do condutor do carro, do score dele junto ao Serasa, do que da cobertura que ele escolher”.

Porém, para algumas pessoas, há sim opções que podem baratear o seguro. “Se a pessoa não viaja muito, pode diminuir a quilometragem de cobertura do guincho. Hoje em dia com os carros de aplicativo, muitos optam por não usar carro reserva”.

No entanto, Marcelo diz que o mais importante é montar um bom perfil do cliente, sem esconder nada do corretor. “Tem que ter um perfil bem feito, boa cobertura de danos morais e materiais, porque depois se precisar, não vai perder tudo”.

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