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Cotidiano

UFGD diz que corte de 40 vagas em Medicina é devido à ‘demanda represada’ de alunos de 2020

Universidade diz que semestre não comporta mais que 40 alunos
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Após anunciar o corte de 40 vagas no curso de Medicina, a UFGD ( Federal da Grande ) justificou que a decisão é consequência da demanda reprimida de início de curso e o semestre não comporta mais de 40 alunos.

Conforme nota da universidade, o curso de medicina tem início semestral e, devido à pandemia, não houve entrada no segundo semestre de 2020, ficando candidatos “represados”. Com isso, as chamadas para o curso de medicina estão ocorrendo com o atraso de um semestre com relação aos demais, explicou.

A universidade pontuou que para normalizar as chamadas, o COUNI (Conselho Universitário), maior instância deliberativa da UFGD, formado por representantes da comunidade acadêmica, aprovou que no próximo vestibular, e somente neste, ocorra com uma redução de 40 vagas.

“É interessante observar que não haverá semestre sem entrada e sim, a entrada dos candidatos ocorrerá sem a espera de um semestre. Nenhum outro curso teve redução ou acréscimo do número de vagas e para o próximo , uma vez que suas entradas são anuais”, disse a UFGD por meio de nota.

Corte de vagas

Números do Portal da Transparência do e também do Ministério da Economia mostram uma redução significativa de estudantes matriculados na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) nos últimos meses. Em 2020, a Universidade apresentava 9.184 alunos matriculados. Já, em 2021, foram realizadas apenas 7.875 matrículas, indicando uma redução de 1.309, ou mais de 14%. Esse número destoa do que foi planejado pelo PDI (Projeto de Desenvolvimento Institucional).

Conforme as estimativas vislumbradas no PDI da UFGD, esperava-se para este ano um total de 19.538 estudantes inscritos nos cursos da instituição. Para acentuar ainda mais o encolhimento da UFGD no que se refere ao total de alunos matriculados, no último dia 26 de agosto, o Couni (Conselho Universitário) decidiu reduzir o número de vagas disponíveis para o curso de Medicina.

Durante a discussão do Couni, os membros discutiram os impactos dessas reduções, que foram impulsionadas não só por cortes de investimentos previstos no orçamento da instituição, mas também diante dos efeitos da pandemia e da necessidade de implementação das medidas de biossegurança.

Na prática, a redução de 40 vagas, segundo os próprios participantes do Couni, pode trazer consequências ao longo de seis anos do curso de Medicina, “uma vez que pode comprometer a função social da instituição, que visa formar profissionais com sólidos conhecimentos técnico-científicos fundados sobre bases humanistas”, conforme apontou um professor do curso.

Segundo a FCS (Faculdade de Ciência e Saúde), seriam ofertadas no Processo Seletivo – Vestibular (PSV-2022) e pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu-2022). Entretanto, diante do atual cenário, não será possível atender as 80 vagas previstas para o próximo ano, principalmente, devido ao represamento de matrículas de 2021 e ao fato de que não há professores suficientes para atender a essa demanda.

Por outro lado, o impacto na LOA (Lei Orçamentária Anual), na Instituição, atinge R$ 123 milhões. Isso representa uma redução de 44% se comparado com o ano anterior. Diante disso, a verba destinada para a Assistência Estudantil teve uma redução da ordem de R$ 2,08 milhões.

*Com Marcos Morandi

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