Pandemia deixou reflexo na balança e busca por orientação nutricional e física cresce em MS
Especialista comenta que a preocupação com a saúde também influenciou moradores a procurarem ajuda
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No início da pandemia, diante do isolamento social, uma das preocupações de quem estava em isolamento social por causa do novo coronavírus era de que a nova rotina e a ansiedade resultassem em ganho de peso. E como reflexo desse período, muitos moradores de Mato Grosso do Sul tiveram um ganho de peso e diante da situação, a procura por orientação profissional e física cresceu em MS.
A nutricionista Jaqueline Smiderle comentou com o Jornal Midiamax que a procura por consulta nutricional cresceu cerca de 60% no último ano. Ela conta que muitos pacientes afirmaram terem ganhado peso durante o isolamento social. “Teve um aumento significativo de pessoas que procuraram orientação para perder peso. Pessoas que chegaram a ganhar 5 ou 6 kgs durante a pandemia. Isso com certeza é um reflexo da ansiedade, e em casa, os ‘beliscos’ ficam mais acessíveis e as pessoas acabam descontando na alimentação”, disse.
A nutricionista ainda relata que notou uma significativa preocupação dos pacientes com a saúde durante os últimos meses. No consultório de nutrição, os pacientes chegam querendo melhorar a saúde e a qualidade de vida.“Muitos começaram a fazer exames, viram alterações e buscaram se cuidar. Eu costumo dizer que a pandemia também serviu para olharmos para nós mesmos, de cuidarmos de nós mesmos”, pontuou.
Giovanna Toledo, de 22 anos, contou à reportagem que ganhou 4 kgs a mais na balança durante o último ano e com a ajuda nutricional e frequentando uma academia, conseguiu eliminar 6 kgs. “O nervosismo com as provas da faculdade, a ansiedade, o isolamento, tudo contribuiu para que eu descontasse na comida. Quando vi, as calças já não fechavam e notei o ganho de peso. Consegui emagrecer esses quilos graças à minha nutricionista e a volta da atividade física na academia”, comentou.
Procura em academias volta a crescer
No último ano, as academias precisaram se adequar diante das normas de funcionamento para conter o avanço do coronavírus e muitas pessoas preferiram não frequentar os estabelecimentos nesse período. Porém, com a nova sanção do Governo do Estado, que incluiu a atividade física como essencial, o cenário já começa a mudar.
Para ‘correr atrás do prejuízo’, além de procurarem ajuda nutricional, os moradores também se afugentam nas academias para conseguir perder o saldo a mais da balança.
O profissional de educação física, Wilker Pavão, relata a procura de novos alunos em academias cresceu significativamente e diante da nova determinação do governo, a busca pela atividade física poderá aumentar.
“Durante a pandemia, podemos observar a diminuição da procura pelos praticantes de atividades física em academias. O medo da disseminação nesses ambientes, o isolamento social e outras medidas com a finalidade de conter a pandemia, fizeram com que o sedentarismo e o aumento de peso predominassem. A falta de uma boa alimentação e atividade física contribuiu para que tudo isso viessem à tona com mais frequência na maioria da população”, avaliou o profissional.
Wilker também pontua que além da procura dos moradores para perder peso adquiridos na pandemia, as pessoas que contraíram o coronavírus também têm buscado orientação dos profissionais de educação física.“Além daqueles que buscaram nas academias diminuir o ‘prejuízo’ causado pela pandemia, outras que também procuraram foram aquelas que contraíram a doença. Para aqueles que estão no processo de reabilitação pós Covid, uma boa alimentação e a atividade física acompanhada de um profissional de educação física, pode contribuir com sua recuperação”, orientou.
Também profissional de educação física, Felipe de Sá conta que no último ano viu muitas pessoas deixando de frequentar academias com medo de se exporem ao vírus, mas diante da nova lei sancionada e ambiente seguro para treinar, a expectativa é que a procura volte a crescer.
“Logo que se iniciou a pandemia a procura por academias aumentou drasticamente, porém após o primeiro lockdown a procura diminuiu, pois, devido ao aumento do número de casos, gerou pânico na população, que optou em exercícios ao ar livre, dentro de suas casas ou simplesmente desistiram por um tempo em dar continuidade em seus treinos”, disse.
Ele comenta que o reflexo da desistência das atividades físicas e má alimentação por parte dos moradores, se deu na balança. “A procura por academia teve um aumento significativo e a grande maioria busca o retorno para perder o peso que ganhou durante o tempo parado dentro de casa. A expectativa, agora que atividade física se tornou essencial, é que a procura pelas academias cresça bastante”, afirmou Felipe.
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