Novo recorde: MS registra 87 mortes em 24h e soma 4,7 mil óbitos por coronavírus

Estado ainda registrou 1.295 novos casos nesta quinta-feira

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Mato Grosso do Sul atingiu um novo recorde nesta quinta-feira (8) com 87 mortes por coronavírus registradas em apenas 24 horas. Os dados foram divulgados no boletim epidemiológico do novo coronavírus, apresentado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). O Estado já soma 223.209 pacientes infectados pela Covid-19, com 1.295 novos casos nesta quinta.

Com os novos óbitos, o total de vítimas fatais em MS chega a 4.717 mortes desde o início da pandemia. O último recorde de óbitos havia sido registrado no boletim do dia 26 de março, com 70 mortes. Das 87 mortes registradas em 24h, 15 pacientes não tinham qualquer comorbidade. A vítima mais jovem registrada no boletim desta quinta-feira é de uma paciente de 32 anos de Três Lagoas.

A SES também destacou que MS já contabiliza um total de 696.958 casos notificados, dos quais 462.428 foram descartados. Há 1.469 testes em análise no Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) e 7.069 casos sem encerramento pelos municípios.

Os novos casos trazem Campo Grande à frente, com 363 novos casos, seguida por Três Lagoas (173), Dourados (95), Corumbá (66), Paranaíba (48), Naviraí (38), Maracaju (30), entre outros. Confira o boletim aqui. 

Internações e leitos

De 225.992 casos confirmados em MS, 205.751 pacientes se recuperaram. Há 14.306 pacientes em isolamento domiciliar. Em relação às internações, MS tem 1.218 pacientes internados. Destes, 689 estão em leitos clínicos (420 públicos e 269 privados) e 529 em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), dos quais 373 estão em leitos públicos e 156 em privados.

A taxa de ocupação de leitos de UTI públicos global nas 4 macrorregiões de MS é de: 96% em Campo Grande, 93% em Dourados, 93% em Três Lagoas e 96% em Corumbá. É possível verificar que a macrorregião de Campo Grande apresentou uma redução no número de internados, já que na quarta-feira (7) a taxa de ocupação era de 103%. 

Porém, o dado não deve ser comemorado, segundo a secretária adjunta Crhistinne Maymone. “Temos tido sim, uma pequena diminuição de pacientes internados. Mas temos aumento de óbitos, o leito fica vago porque a pessoa faleceu. Infelizmente, é o que estamos vivenciando”, disse durante a live da SES.

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