Enquanto muitos setores da economia amargam queda vertiginosa de faturamento e demanda, o mercado imobiliário voa sozinho em seu particular céu de brigadeiro.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), em dado divulgado esta semana, houve aumento de 133% nos financiamentos imobiliários com recurso de poupança no país neste primeiro semestre em relação ao semestre passado, com R$ 79,7 bilhões de crédito concedido.

Em , o volume de financiamento foi de R$ 1,14 bilhões de janeiro a junho de 2021, um recorde histórico para o período. Para se ter uma ideia, em 2020 foram R$ 569,82 milhões, quase metade, o que representa um aumento de 99% de uma ano para o outro.

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Pessoas visitando maquete de prédio (Foto: Regina Aoki)

Segundo o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Mato Grosso do Sul (Creci/MS), Eli Rodrigues, o mercado imobiliário continua vivendo uma das suas melhores fases, tendo como motor de crescimento, por incrível que pareça, a .

“Principalmente agora com a covid, as pessoas precisam de mais espaço, porque os espaços comuns muitas vezes ficam proibidos. Também buscam por mais intimidade, algo que não seja dividido com outras pessoas a não ser aquelas que convivem, com a própria família ou entes próximos. Então, realmente, isso fez com que a casa voltasse a figurar com uma procura maior, com ainda mais prioridade”.

Diretor de uma grande construtora e incorporadora de Mato Grosso do Sul, Édison Holzmann comemora o momento. Ele aponta que mudanças relacionadas ao contexto da pandemia aquececeram o mercado.

 “As taxas de juros, ampliação de crédito dos bancos, baixos rendimentos de investimentos de renda fixa, mudanças por conta da pandemia, possibilitou os clientes a aproveitarem o momento para a realização do seu sonho ou aquisição de imóvel para investimento. Em Campo Grande, especificamente por estar inserida em uma região com agronegócio pujante tornam os negócios imobiliários mais promissores na cidade. Com esse cenário favorável, os clientes optam por empresas com credibilidade, confiança e entrega dos empreendimentos, como a Plaenge para buscar seu novo imóvel”, declara Holzmann.

Presidente do Creci/MS também cita a taxa de juros e explica porque mesmo com aumento da recente, não houve alteração na solidez dos financiamentos.”A expectativa até o fim do ano segue positiva, pois mesmo o fato da taxa Selic ter alteração, não influência diretamente no financiamento imobiliário, pois já passamos por taxas Selic muito mais alta e o financiamento não estava acompanhando o crescimento da mesma. Da mesma forma que ao atingir o menor patamar dos últimos anos, também não trouxeram o financiamento para valores extremamente baixo”.