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Cotidiano

Alerta: MS tem 14 cidades com abastecimento de água em nível de ‘atenção’ por causa da crise hídrica

Previsão é que o nível do Rio Paraguai volte a subir na última semana de novembro
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Nível do rio na régua de Ladário continua em declínio
Nível do rio na régua de Ladário continua em declínio

Com a crise hídrica, que atingiu principalmente o Pantanal, 14 cidades da região estão operando em situação de atenção no abastecimento de água dentro do plano de contingenciamento com a captação sendo feita da superfície dos rios, por meio de bombeamento para as estações de tratamento. 

Em Corumbá e Ladário, banhadas pelo Rio , a (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) vem monitorando diariamente o comportamento dos índices fluviométricos, que chegaram a um nível crítico, e tomou medidas preventivas no sentido de garantir que não ocorra interrupção no abastecimento de água em qualquer situação de alerta.

Uma balsa com cinco motobombas anfíbias foi colocada ao lado da estrutura de captação de água de Corumbá para a eventual emergência.

O diretor-presidente da Sanesul, Walter Carneiro Junior, explicou que em caso do sistema de captação de água perder a capacidade de bombeamento, a um nível zero das escotilhas fixas, as motobombas serão acionadas para, por meio de mangueiras, abastecer a base da estrutura que recebe e lança a água bruta para as estações de tratamento. Estas ficam situadas a 2,6 mil metros da captação e a um nível de 80 metros em relação ao rio.

Pouca chuva

As condições hídricas na bacia do continuam críticas devido ao baixo volume de chuvas, com um acúmulo de 27,7 milímetros na última semana de outubro. O nível do rio na régua de Ladário (referência no monitoramento hidrológico) continua em declínio (-0,19 cm, na quinta-feira), com previsão de voltar a subir na última semana de novembro e atingir a marca positiva de 0,70 cm.

Segundo o Sistema de Alerta Hidrológico, do Ministério de Minas e Energia, o valor do nível de água do Rio Paraguai em Ladário chegou a -0,60 cm, no dia 16 de outubro, a segunda menor vazante na série histórica de dados da estação em 121 anos.

Mesmo com a tendência de elevação do rio, o nível continua na zona de atenção (abaixo da cota de permanência de 90%).

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