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Cotidiano

Indígenas protestam em frente ao Dsei e alegam descaso com saúde nas aldeias em MS

Um grupo com cerca de 30 lideranças indígenas realizou uma manifestação em frente ao Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena) em Campo Grande na manhã desta quinta-feira (28). Os líderes afirmam que não conseguem se comunicar com o coordenador do Distrito e alegam descaso com a saúde nas aldeias em plena pandemia.  Entre os manifestantes, estavam […]
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Um grupo com cerca de 30 lideranças indígenas realizou uma manifestação em frente ao Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena) em Campo Grande na manhã desta quinta-feira (28). Os líderes afirmam que não conseguem se comunicar com o coordenador do Distrito e alegam descaso com a saúde nas aldeias em plena pandemia. 

Entre os manifestantes, estavam líderes das aldeias e vereadores indígenas. Eles pedem a saída do coordenador Joe Saccenti Junior e apontam que não conseguem diálogo com relação aos problemas nas aldeias. Segundo manifestantes, as aldeias precisam de melhorias na área da saúde, como a vacinação contra o coronavírus, ambulância para atendimento e insumos. 

Os líderes pedem reunião com o secretário da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), Robson Santos, e com o secretário Geraldo Resende. No grupo, há representantes dos guaranis, kaiowás e aty-guasu. 

Vereador em Coronel Sapucaia e líder na aldeia Taquaperi, Claudemiro Pereira explica que o principal objetivo da manifestação é conseguir dialogar. “Não temos diálogo com o Dsei há cerca de um ano. Afastaram funcionários da área de saúde das aldeias, falta estrutura, a situação é precária e em muitos casos não temos nem ambulância”, diz.

Liderança na aldeia Bananal, Wilson Terena afirma que há 15 aldeias em Aquidauana e apenas um médico para atendimento. O profissional ainda foi infectado pela Covid-19, deixando as aldeias sem assistência. “A gente pede socorro, perdemos várias pessoas, gente querida, pessoas da família. Está um descaso com a saúde indígena”.

A Polícia Federal está no Dsei conversando com os indígenas, que dizem que irão permanecer no local até conseguirem contato com o coordenador. A manifestação é pacífica.

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