Em MS, acidentes foram responsáveis por queda de 264 postes de energia em 2020

O número de colisões em postes aumentou 20% em 2020. , segundo dados da Energisa Mato Grosso do Sul. Campo Grande puxa o ranking com 25% dos casos (65). Depois aparecem Maracaju (12), Ponta Porã (12) e Dourados (09). Conforme a Energisa, a Capital apareceu no ranking com 65 ocorrências, Maracaju com 12, Ponta Porã […]

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O número de colisões em postes aumentou 20% em 2020. , segundo dados da Energisa Mato Grosso do Sul. Campo Grande puxa o ranking com 25% dos casos (65). Depois aparecem Maracaju (12), Ponta Porã (12) e Dourados (09).

Conforme a Energisa, a Capital apareceu no ranking com 65 ocorrências, Maracaju com 12, Ponta Porã com 12 e Dourados com 9. O impacto da batida pode gerar graves consequências ao motorista e aos passageiros e ainda oferece risco de choque elétrico, principalmente se o poste cair por cima do veículo ou envolver rompimento de cabos.

A rede de distribuição conta com sistema de proteção para desativar o fornecimento de energia em caso de interferência nos cabos ou postes, no entanto, mesmo assim há riscos quando ocorre uma colisão. A recomendação da empresa nesses casos é que as pessoas envolvidas no acidente não saiam do veículo e as que estiverem passando pela via não se aproximem.

“São inúmeros os prejuízos causados pelos acidentes envolvendo postes, mas, um dos mais graves é o risco com choque elétrico. Por isso, orientamos que em situações como essa, entrem em contato imediatamente com equipes de socorro. Se não houver indícios de incêndio, importante que todos permaneçam dentro do carro até que nossas equipes realizem os procedimentos necessários e não haja risco”, explica o Coordenador de Saúde e Segurança da Energisa MS, Wagner Lima.

Além desses problemas, acidentes também podem comprometer a distribuição de energia da região próxima da ocorrência. A substituição de um poste, segundo a empresa, pode levar mais de 4 horas, dependendo do local e dificuldade de acesso, além do tipo e quantidade de estruturas e equipamentos envolvidos.

“Mesmo que o impacto da batida não interrompa o fornecimento na hora, precisamos realizar um desligamento emergencial para efetuar o serviço. Existem casos em que o dano à rede tem grandes proporções, sendo necessário trocar mais de um poste. Mesmo com nossa tecnologia para minimizar a quantidade de clientes atingidos, a região mais próxima da ocorrência ficará comprometida durante esse intervalo de tempo”, explica o Coordenador de Construção e Manutenção da Energisa MS, Diego Souza Silva.

Além dos danos ao veículo, em situações de colisão, o condutor é responsável pelo ressarcimento dos custos envolvendo a manutenção da estrutura e equipamentos danificados. O custo médio de cada poste é de aproximadamente R$ 5 mil, contudo, o valor pode variar de acordo com o tipo de estrutura e também com os equipamentos afetados.

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