O número de colisões em postes aumentou 20% em 2020. , segundo dados da Mato Grosso do Sul. puxa o ranking com 25% dos casos (65). Depois aparecem Maracaju (12), Ponta Porã (12) e Dourados (09).

Conforme a Energisa, a Capital apareceu no ranking com 65 ocorrências, Maracaju com 12, Ponta Porã com 12 e Dourados com 9. O impacto da batida pode gerar graves consequências ao motorista e aos passageiros e ainda oferece risco de , principalmente se o poste cair por cima do veículo ou envolver rompimento de cabos.

A rede de distribuição conta com sistema de proteção para desativar o fornecimento de energia em caso de interferência nos cabos ou postes, no entanto, mesmo assim há riscos quando ocorre uma colisão. A recomendação da empresa nesses casos é que as pessoas envolvidas no acidente não saiam do veículo e as que estiverem passando pela via não se aproximem.

“São inúmeros os prejuízos causados pelos acidentes envolvendo postes, mas, um dos mais graves é o risco com choque elétrico. Por isso, orientamos que em situações como essa, entrem em contato imediatamente com equipes de socorro. Se não houver indícios de , importante que todos permaneçam dentro do carro até que nossas equipes realizem os procedimentos necessários e não haja risco”, explica o Coordenador de Saúde e Segurança da Energisa MS, Wagner Lima.

Além desses problemas, acidentes também podem comprometer a distribuição de energia da região próxima da ocorrência. A substituição de um poste, segundo a empresa, pode levar mais de 4 horas, dependendo do local e dificuldade de acesso, além do tipo e quantidade de estruturas e equipamentos envolvidos.

“Mesmo que o impacto da batida não interrompa o fornecimento na hora, precisamos realizar um desligamento emergencial para efetuar o serviço. Existem casos em que o dano à rede tem grandes proporções, sendo necessário trocar mais de um poste. Mesmo com nossa tecnologia para minimizar a quantidade de clientes atingidos, a região mais próxima da ocorrência ficará comprometida durante esse intervalo de tempo”, explica o Coordenador de Construção e Manutenção da Energisa MS, Diego Souza Silva.

Além dos danos ao veículo, em situações de colisão, o condutor é responsável pelo ressarcimento dos custos envolvendo a manutenção da estrutura e equipamentos danificados. O custo médio de cada poste é de aproximadamente R$ 5 mil, contudo, o valor pode variar de acordo com o tipo de estrutura e também com os equipamentos afetados.