Dezembro deve ser mais quente e menos chuvoso que o normal em MS, indica meteorologia
Tempo deve impactar na lavoura e encarecer produção no Estado
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Após um ano de tempo seco, a chegada do mês de dezembro é esperado para trazer mais chuva para Mato Grosso do Sul. Porém, a previsão não é muito animadora, segundo a meteorologia, já que o mês deve ter calor além do normal e chuvas abaixo da média.
Conforme o meteorologista do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), Olívio Bahia, a primeira quinzena do mês ‘não será nada agradável’. Isso porque a previsão é de chuva mal distribuída e apenas de forma pontual ou isolada. “Nesse período deve ser pouca chuva, será mais generalizada só na segunda quinzena”, explicou.
O especialista explica que elas podem até ocorrer de forma mais intensa, “mas os volumes não devem ser tão expressivos a ponto de mudar esse quadro”, avalia.
Apesar da expectativa para chuva não ser tão boa neste primeiro momento, ainda é cedo para fechar um prognóstico pessimista para dezembro. “Pode ter 2 ou 4 dias com muita chuva e mudar toda a climatologia [média]”, explicou.
A esperança de mudança vem, principalmente, com a chegada do verão, a partir das 11h59 (horário de MS) do dia 21 de dezembro. “A expectativa é que as chuvas comecem a vir realmente”, adiantou.
Chuvas mais volumosas devem chegar com o verão, a partir do dia 21 de dezembro – Foto: Leonardo de França / Midiamax
Calor
Para dezembro, o calor deve ficar acima do normal. Assim, Bahia explica como funciona a variação nos termômetros em MS neste período. “Dezembro deve ser bastante quente, ainda mais se chover pouco. A tendência é que fique acima do normal, pois o que derruba a temperatura é nuvem e chuva. Quando tem o avanço de uma frente fria ela chega muito fraca e com passagem rápida. Isso dificulta a formação de nuvens e qualquer abertura no céu já aquece rápido o tempo”, avalia.
Impactos
O baixo número de chuvas pode causar impacto negativo na lavoura. “A previsão serve para planejamento a longo prazo e para os próximos 6 meses MS estaria com dor de cabeça”, disse, completando que boa parte desse período a previsão é de chuvas do normal para baixo.
“Há toda problemática em cadeia, o agricultor, sem água, plantou, vai ter que irrigar, com água mais cara, energia e vai gastar mais para produzir a mesma quantidade que produziu em ano com chuva”, avalia o meteorologista.
Apesar da previsão nada animadora, Bahia alerta para análises semanais sobre o tempo, uma vez que as condições podem mudar e trazer um cenário diferente do que foi analisado anteriormente. “A recomendação é acompanhar semanalmente os boletins do tempo para ver se há condição de melhoria”, finalizou.
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