Com mais de 1,3 mil casos confirmados em MS, 13 municípios registram alta incidência de dengue
A SES (Secretaria Estadual de Saúde) divulgou, nesta quarta-feira (17), o boletim epidemiológico de dengue. Em Mato Grosso do Sul, 13 municípios já registram alta incidência da doença. Ao total, o Estado soma 1.335 casos confirmados. Dos municípios que registram alta incidência, acima de 300 casos a cada 100 mil habitantes, são as cidades de […]
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A SES (Secretaria Estadual de Saúde) divulgou, nesta quarta-feira (17), o boletim epidemiológico de dengue. Em Mato Grosso do Sul, 13 municípios já registram alta incidência da doença. Ao total, o Estado soma 1.335 casos confirmados.
Dos municípios que registram alta incidência, acima de 300 casos a cada 100 mil habitantes, são as cidades de Antônio João, Camapuã, Corumbá, Ladário, Selvíria, Bataguassu, Três Lagoas, Paraíso das Águas, Rio Brilhante, Inocência, Santa Rita do Rio Pardo, Brasilândia, Figueirão e Água Clara.
No ranking dos municípios de casos confirmados está Três Lagoa, com 423 pacientes; Corumbá (219); Rio Brilhante (166); Campo Grande (122); Ladário (49); Ponta Porã (32); Maracaju (29); Bataguassu (24); e Antônio João (21).
Neste ano, três moradores foram vítimas e morreram em decorrência da dengue, em 2021, em três cidades, uma mulher de 29 anos, com doença autoimune, em Corumbá; um idoso de 66 anos com histórico de diabetes e hipertensão, em Dourados; e uma idosa de 69 anos, com de diabetes e hipertensão, em Campo Grande.
O relatório ressalta que 65 municípios não possuem resultados para sorotipagem do vírus da dengue circulante até o momento.
Alerta para infestação de mosquito
Não é somente o coronavírus que tem deixado a saúde em alerta em Campo Grande. A Capital tem dois bairros com infestação de Aedes Aegypti, mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika. Além disso, o LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti) ainda detectou 39 bairros em alerta para o mosquito em Campo Grande.
As informações foram obtidas entre os dias 1º e 5 de março, através de armadilhas instaladas em 19.894 residências para a coleta de ovos. A Prefeitura explica que desde o ano passado, os levantamentos estão sendo feitos tomando medidas de precaução, visando evitar o contágio pelo novo coronavírus, tanto dos agentes de endemias quanto dos moradores. Em todas as situações as ovitrampas são instaladas na área externa dos imóveis e somente mediante autorização.
As regiões onde houveram o maior índice de infestação predial (IPP) foram os bairros Vida Nova e Azaléia, onde foram vistoriadas 237 residências e 215 imóveis. No primeiro bairro, o IPP está em 5,1 e no segundo em 4,2; sendo que qualquer valor acima de 3,9 já é considerado risco pelo Ministério da Saúde.
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