Católicos, espíritas e evangélicos: religiosos levam conforto para famílias no cemitério Cruzeiro

Voluntários e sacerdotes fazem leitura e orações a quem se dispõe a participar

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Como é tradição na data
Como é tradição na data

Com filas de carros nos arredores e um fluxo intenso de pessoas, o dia de Finados é marcado pela presença da religião no cemitério São Sebastião em Campo Grande. Mais conhecido como Cruzeiro, o cemitério conta com sacerdotes de diversas religiões, como a católica, espírita e evangélica. O objetivo é levar conforto às famílias, que sofrem com a falta de seus entes queridos.

Do lado de fora do cemitério, já chama a atenção a presença de voluntários da igreja Universal, que entregam panfletos e convidam pessoas para orações. O objetivo é confortar as famílias e ainda convidá-las ao culto na igreja. O projeto acontece no país todo, mas em Campo Grande é realizado somente no cemitério Cruzeiro.

São 30 voluntários na ação da igreja Universal. (Foto: Marcos Ermínio)

 

São cerca de 30 voluntários na ação, que chamam as pessoas para ouvir a palavra. “Estamos trazendo vida e esperança a quem perdeu seu ente querido. Levamos a palavra de Deus, para que o espírito consolador venha confortar o coração deles neste dia. É uma data que traz lembranças, saudades”, diz Gustavo dos Santos, de 28 anos, que é voluntário do projeto.

A religião católica também esteve presente no cemitério Cruzeiro. Como é tradição, uma missa foi realizada nesta manhã. O padre Adailton Miorin, da Paróquia São Pedro Apóstolo, explica que o dia de Finados é uma data para reafirmar a fé da ressureição. “A morte não é o fim. Para nós que comungamos, é a continuidade da vida”, afirma. Para a religião católica, as missas levam a mensagem da ressureição, da vida, e não da morte ou lamentação.

Na porta de entrada do cemitério, espíritas também distribuem panfletos e mensagens para aqueles que se interessarem. O objetivo é transmitir a mensagem de que a vida continua, não termina aqui. “Nós lemos [o evangelho], conversamos e ouvimos as pessoas”, disse Terezinha Bezerra, de 66 anos.

Espíritas também leem o evangelho no cemitério. (Foto: Marcos Ermínio)

 

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