Casos de chikungunya crescem 31% no país e Campo Grande mantém alerta para epidemia
Na Capital, foram registrados 37 casos suspeitos da doença, sendo 13 confirmados
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De acordo com o último boletim epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde, os casos de chikungunya aumentaram 31% no Brasil na comparação entre 2020 e 2021. Em período chuvoso e com 37 casos suspeitos, sendo 13 deles confirmados em laboratório, Campo Grande mantém alerta para epidemia.
Conforme a BBC, até o dia 4 de dezembro deste ano, foram registrados 93,4 mil casos prováveis da doença, causada por um vírus e transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. A Sesau disse que todos os pacientes que têm o diagnóstico são acompanhados nas unidades de saúde da família de sua região, realizando o tratamento adequado com equipe multiprofissional, caso seja necessário.
“Devido ao aumento das chuvas, Campo Grande mantém o alerta para possibilidade de epidemia de doenças provocadas pelo Aedes aegypti, entre elas a chikungunya, visto que em outras regiões já há registro do crescimento significativo do número de casos em anos anteriores e nada foi observado em Campo Grande até o momento”, disse em nota.
Por outro lado, a SES (Secretaria de Estado de Saúde), disse que o monitoramento acontece por meio dos Boletins Epidemiológicos e pelas notificações do Sinan-Online, e pontua que em MS, os índices não levam à preocupação.
“Há uma preocupação nacional quanto a uma eventual epidemia no país, mas no Estado, os índices são considerados satisfatórios e a melhor maneira de evitar aumento de caso é seguindo todas as recomendações utilizadas nas ações de combate à Dengue e demais arboviroses, quintal limpo e sem criadouros de mosquito”, disse.
Casos no país
A região Nordeste segue como a mais afetada, com uma incidência de 111,7 casos a cada 100 mil habitantes. Mas chama a atenção também o aumento de afetados em outras partes do país, como o Sudeste, que reportou 29,1 casos por 100 mil indivíduos.
Só em São Paulo, o número de afetados por chikungunya saltou de 281 em 2020 para 18,2 mil em 2021, o que representa um aumento de mais de 6.000%. A título de comparação, as outras duas enfermidades que também dependem da ação deste mesmo mosquito tiveram uma queda: o número de pacientes com dengue caiu 45,7%, enquanto o de zika se reduziu em 15,4% no mesmo período analisado.
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