Campo Grande tem 4.635 pessoas que escaparam da 2ª dose e deixaram de completar o ciclo vacinal. Entre quem está com a dose de reforço atrasada, 79,7% corresponde a pessoas que tomaram a Coronavac, que tem um intervalo de aplicação de 28 dias. Por outro lado, ninguém que tomou a vacina da Pfizer atrasou a segunda dose. 

Dados da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) apontam que essas pessoas deveriam ter tomado a segunda dose da vacina entre os meses de fevereiro e junho, mas ainda não compareceram. Tomar a dose de reforço é importante para completar o ciclo vacinal e garantir a imunização contra o coronavírus. 

Os dados apontam que 3.698 que tomaram a vacina Coronavac estão com a segunda dose atrasada. Além disso, 937 pessoas que tomaram a Astrazeneca deixaram de comparecer aos pontos de vacinação para a dose de reforço. A Sesau ainda informou que não há atraso em relação a doses da Pfizer. A vacina da farmacêutica norte-americana tem sido a favorita entre os ‘sommeliers da vacina', porém é importante reforçar que todos os imunizantes ofertados oferecem proteção contra casos graves e mortes por covid. 

Ainda segundo a secretaria de saúde, o número de pessoas com a segunda dose atrasada é inferior ao registrado no mês passado. “Na ocasião, haviam 5.341 pessoas com a segunda dose em aberto. Ou seja, 706 pessoas colocaram a vacina em dia nestes últimos 20 dias”, informou. 

A Sesau explica que as 4,6 mil pessoas que ainda não tomaram a dose de reforço representam 1,3% do quantitativo de pessoas já vacinadas com as duas doses ou dose única em Campo Grande. Para chamar a atenção dos ‘esquecidos' e incentivar a segunda dose, as equipes de saúde apelam até para mensagens no

“Além da busca ativa que é realizada pelas unidades de saúde, o município tem feito o contato com estas pessoas via mensagem de WhatsApp e trabalho nas ações educativas e de conscientização por meio das redes sociais”.

Por que a 2ª dose é importante?

Sem a segunda dose da vacina, o indivíduo não tem a proteção completa do imunizante. As vacinas contra a garantem proteção porque previnem a doença, especialmente nas formas graves, reduzindo as chances de morte e internações.

Embora não impeça o contágio e nem a transmissão do vírus, a vacinação é essencial, já que induz o sistema de defesa do corpo a produzir imunidade contra o coronavírus pela ação de anticorpos específicos, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações.