Voluntários se unem e entregam alimentos em comunidades carentes durante pandemia
Durante esse período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e isolamento social, as principais atingidas pela dificuldade financeira são as comunidades carentes. Em Campo Grande, amigos e voluntários se reuniram nesta semana para entregar alimentos e um pouco de carinho as famílias carentes. Rogério Carvalho é ex-morador da Favela Cidade de Deus, e conta que […]
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Durante esse período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e isolamento social, as principais atingidas pela dificuldade financeira são as comunidades carentes. Em Campo Grande, amigos e voluntários se reuniram nesta semana para entregar alimentos e um pouco de carinho as famílias carentes.
Rogério Carvalho é ex-morador da Favela Cidade de Deus, e conta que sabe exatamente o que um pai sente quando não consegue comprar algo “do bom e do melhor” para os filhos. A preocupação dele aumentou durante esta epidemia, afinal, a maior parte dos moradores é autônomo e recebe por diária.
“Boa parte do comércio não está funcionando, as feiras também não, enquanto isso verduras e frutas estão estragando. Na contramão, está a população de lá que trabalha por semana e não tem mais condições, já acabou o dinheiro e não tem trabalho. Eu morei na favela, e comecei buscando alimentos no Seara. O trabalho foi crescendo e hoje temos vários colaboradores, no Ceasa-MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul ), são 12, por exemplo”, explica.
Desde 2012 o projeto vem crescendo, Rogério decidiu nomeá-lo de A Voz da Periferia. São cerca de 700 famílias atendidas no Jardim Noroeste, Lageado, Santa Mônica, Dom Antônio, e outras comunidades próximas.
“Eu vou até o comerciante, consigo a doação e saio distribuindo nas comunidades. Com meu caminhão, busco em torno de 4 a 5 mil quilos de alimentos por dia. Para se ter uma ideia, no sábado (27), busquei 200 caixas de tomate, de um único comerciante, que em vez dele jogar fora, ele doa. É uma atitude louvável. O momento não é de pensar em bens financeiros, mas de ajudar o outro. Lá na frente o comerciante se recupera, falecido não”.
Com seu próprio caminhão, Rogério percorre comércios da cidade em busca de solidariedade. E os moradores já o conhecem, antes, ele soltava fogos para chamá-los, com as proximidade e já os chamando de “família”, agora, ele avisa que está chegando no local pelo WhatsApp.
“Aviso um por um, que vão chegando. Vejo crianças que peguei no colo já grande, são uma família para mim, além disso é o mínimo que posso fazer. Nós temos que ser gratos”, finaliza.
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