Distribuição de merenda escolar provoca aglomeração em aldeias
Com 72 casos confirmados na Reserva Federal de Dourados, comunidade indígenas começaram a receber kits de merenda escolar, que foram comprados com recursos federais e que não estão sendo entregues na escolas, em virtude da suspensão das aulas. Entretanto, a distribuição não seguiu as orientações adequadas e acabou provocando aglomerações. A distribuição da cesta, que […]
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Com 72 casos confirmados na Reserva Federal de Dourados, comunidade indígenas começaram a receber kits de merenda escolar, que foram comprados com recursos federais e que não estão sendo entregues na escolas, em virtude da suspensão das aulas. Entretanto, a distribuição não seguiu as orientações adequadas e acabou provocando aglomerações.
A distribuição da cesta, que contém basicamente arroz, feijão macarrão e óleo é uma recomendação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e nesta quarta-feira (27) foi feita na escola municipal Francisco Meireles, localizada na Missão Evangélica Caiuá. Segundo o órgão a entrega teria que ser feita sem aglomeração.
A situação de insegurança alimentar nas aldeias indígenas de Dourados não é fruto da pandemia e vem sendo denunciada há muito tempo pelas lideranças locais. Segundo o líder indígena Gaudencio Benitez, diante da quantidade de pessoas que moram em uma mesma casa, que algumas situações chegam a quase 20 dividindo o mesmo cômodo, “faltam alimentos suficiente para todos”.
“Cada cesta que chega nas comunidades é comemorada como uma grande conquista, porque as que são distribuídas pelo Governo Federal não é suficiente”, comentou o líder indígena ao Jornal Midiamax. Segundo ele a Funai continua ausente Reserva indígenas de Dourados.
Avanço
Pouco mais de duas semanas após o surgimento do primeiro caso Reserva, sem água para beber e para higiene, alimentos e agasalhos, os índices de casos nas aldeias, saltou de 58 para 72, conforme boletim epidemiológico do Dsei-MS (Distrito Sanitário Especial Indígena).
Com essa proporção a taxa de incidência do coronavírus nas aldeias Jaguapiru e Bororó é de 386,6 em uma proporção para cada 100 mil habitantes. Isso significa que em termos proporcionais, essa taxa chega a ser superior a Campo Grande.
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