Mesmo com a recomendação de evitar aglomerações devido ao risco de transmissão do coronavírus, muitas vezes os trabalhadores não têm escolha. Com menos ônibus nas ruas, os pontos de ônibus continuam lotados nos horários de pico, oferecendo um risco aos passageiros em Campo Grande. A Capital registrou um aumento no número de casos nos últimos dias, foram 1,9 mil casos em apenas cinco dias.
Uma usuária do transporte público flagrou a situação e gravou imagens, já dentro do ônibus. Ela conta que o ponto de ônibus localizado na avenida Afonso Pena e em frente a uma loja de utilidades está sempre lotado no final da tarde.
“Olha essa aglomeração no ponto de ônibus da avenida Afonso Pena! Todos os dias tem essa aglomeração por não colocarem mais ônibus nas linhas. Um total descaso com a população”, diz.
Esta não foi a primeira vez que a lotação do ponto de ônibus chamou a atenção. No início da semana, um outro leitor flagrou o ponto cheio de passageiros, também em horário de pico.
O Jornal Midiamax entrou em contato com o Consórcio Guaicurus e aguarda posicionamento.
Plano de Biossegurança
Mais de três meses após o início da pandemia, o Consórcio Guaicurus apresentou medidas para controle do coronavírus apenas no início de julho. As medidas de combate ao coronavírus foram lançadas como uma campanha, mas é importante ressaltar que o Consórcio Guaicurus foi obrigado pela Justiça a apresentar um plano de biossegurança para a circulação dos ônibus em Campo Grande.
O risco de contaminação por coronavírus preocupa os usuários do transporte em Campo Grande. Passageiros reclamam que há poucos ônibus nas ruas, causando demora e chegam a lotar.
O diretor executivo do Consórcio justifica que houve uma queda na demanda. “Tínhamos 140 mil passageiros por dia, hoje são 65 mil pessoas por dia que usam o transporte”. Conforme o Consórcio, 70% dos ônibus estão circulando.
Fala Povo – o WhatsApp do Jornal Midiamax
As imagens foram enviadas ao Fala Povo, o WhatsApp do Jornal Midiamax, no número (67) 99207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com total sigilo garantido pela lei.
