UFMS desmente boato e afirma que aluno exposto em rede social não é cotista de medicina

A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), afirmou nesta sexta-feira (5) que o aluno exposto em uma página do Twitter, que supostamente teria ingressado na universidade por cota no curso de medicina, teve o pedido do regime cotista indeferido. Em nota, a universidade informou que a mesma adota critérios rigorosos e possui membros […]

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A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), afirmou nesta sexta-feira (5) que o aluno exposto em uma página do Twitter, que supostamente teria ingressado na universidade por cota no curso de medicina, teve o pedido do regime cotista indeferido.

Em nota, a universidade informou que a mesma adota critérios rigorosos e possui membros capacitados para participar da banca de verificação, com o objetivo de inibir as fraudes e em seguida tomar providências necessárias, tanto administrativas quanto jurídicas, para preservar a reserva de vagas a quem é de direito.

“Em apuração de denúncia de fraude, o estudante foi avaliado por duas bancas de verificação e foi indeferido o seu ingresso pelo regime de cotas. Assim que for notificada da decisão judicial, a UFMS realizará a exclusão do aluno do curso”, informou.

A Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais) emitiu um comunicado e ressaltou que a instituição possui instrumentos para apuração de denuncias de eventuais vagas cotistas preenchidas indevidamente. Se a denúncia for comprova, após esgotadas todas as instâncias administrativas cabíveis do acadêmico, as universidades podem cancelar a matrícula e até anulação de títulos ou diplomas.

“Diante de recentes ataques à politica de cotas e à universidade pública através das redes sociais, a associação esclarece que as instituições públicas de ensino superior adotam, em cumprimento da lei, criteriosos procedimentos de seleção. A Andifes repudia, portanto, as fraudes praticadas contra o sistema de cotas, que usurpam a oportunidade de acesso à vida universitária a quem teria direito. Por outro lado, não justifica a exposição de estudantes como de qualquer pessoa através das redes sociais, disseminando a divisão e o ódio entre os brasileiros”, disse a nota.

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