O secretário de Governo de MS, , apresentou na manhã desta terça-feira (30) detalhamentos do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia). A iniciativa cria uma tabela de risco para coronavírus nas cidades sul-mato-grossenses que vai definir a flexibilização ou ‘arrocho’ nas medidas de contra covid-19.

Criada por decreto no último dia 26 e baseada em uma consultoria da OPAS (Organização Panamenricada da Saúde) a ação vai nortear as ações de preservação da saúde e econômicas em MS durante a pandemia do novo coronavírus.

O titular da Segov explicou, durante a live, que o programa consiste na consolidação de uma metodologia para aplicação de medidas restritivas ou de relaxamento nas cidades e regiões de MS. Para isso, o Prosseguir se baseará em indicadores da saúde e no riscos existentes na natureza dos estabelecimentos econômicos para definir a flexibilização.

A principal referência está nos indicadores de saúde, que consideram os dados fornecidos pela vigilância epidemiológica, na disponibilidade dos serviços de saúde (leitos clínicos e de UTI, por exemplo) e a vulnerabilidade populacional de cada região de MS.

“A partir daí, são tomadas referências tanto para classificação das atividades econômicas, como a recomendação de flexibilização ou de restrição para os municípios”, detalhou Riedel, durante a apresentação.

Tabela de risco para coronavírus

Basicamente, o Prosseguir propõe duas tabelas, uma de saúde e outra econômica. A tabela de saúde recorre aos indicadores que vem da vigilância, serviços de saúde e risco para coronavírus e cria uma referência geral de risco em saúde: baixo, tolerável, médio, alto e extremo (confira a galeria).

Já no aspecto econômico, os estabelecimentos também são divididos em categorias, considerando baixo, médio e alto riscos. Esta tabela foi desenvolvida com base em indicadores como o contato entre as pessoas, a possibilidade de ocasionar aglomeração e a rede de relacionamento entre as atividades.

A tabela também considera se o estabelecimento é considerado essencial ou se é um serviço não autorizado.

É a partir daí que as referências em saúde e econômicas passam a se relacionar. Por exemplo: quando o risco em saúde de determinado município estiver amarelo, recomenda-se flexibilizar o funcionamento apenas para estabelecimentos essenciais, de baixo risco, de médio risco e de baixo risco – não autorizados permanecem fechados.

Já quando risco para coronavírus é considerado alto (vermelho), somente essenciais e de baixo risco podem funcionar e todos os demais permanecem fechados. Vale lembrar que no risco preto (extremo), apenas os essenciais podem permanecer de portas abertas. Foi o que ocorreu em Rochedo, município que adotou lockdown na segunda-feira já a partir das recomendações do Prosseguir.

“Já é um exemplo do como a metodologia vai funcionar. Mas destacamos que isso é uma construção conjunto. Vamos iniciar esse trabalho junto ao setor privado, que está pronto para aceitar nossas recomendações”, pontuou Jayme Verruck, titular da , durante a apresentação.

As tabelas servem de referência tanto para ações coordenadas para macrorregião, microrregião e especificamente no município. Atualmente, parte de apresenta risco médio em saúde, como as macrorregiões de e Três Lagoas; e parte apresenta risco alto, como em Dourados e Corumbá.

Tabela de risco para coronavírus definirá regras de isolamento e reabertura nas cidades de MS
Classificação de risco em saúde em MS, por macrorregião e por município | Foto: SES | Reprodução

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