A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) divulgou nesta quarta-feira (11) um o balanço do LIRaa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti), do ciclo de 2020. A pesquisa apontou que houve redução significativa de risco de infestação do mosquito nos bairros de incidência de Campo Grande.

Conforme o levantamento da CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais), em comparação ao último balanço de janeiro desde ano, o quadro de risco caiu de 7 para 1, sendo que 43 áreas estavam em alertas e 18 com índice satisfatório.

O caso mais crítico era a UBSF Iracy Coelho, que abrange os bairros Iracy Coelho, Vila Nogueira, Centenário, Aimoré, entre outros, apresentava Índice de Infestação Predial (IPP) de 8,6%.  Segundo o levantamento divulgado hoje o índice caiu para 2,3%. Neste novo relatório, a unidade central, que abrange o bairro Amambai, registrou 7% no IIP e é a unidade região que apresenta risco de infestação.

A redução mais significativa foi registrada na área da UBSF Azaléia, passando de 7,4% para 1% de infestação, saindo de risco para satisfatório. Para secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, o resultado positivo aconteceu pelo reflexo das ações que foram intensificadas após o surto de casos de dengue.

“Isso mostra que nossas ações têm feito a diferença. Temos trabalhando diariamente com o apoio de todas as secretarias para evitar que o nosso município e nossa população sofra ainda mais com as doenças transmitidas pelo mosquito (Aedes aegypti), como a dengue, zika e chikungunya. No entanto, isso não sifnifica que a gente pode relaxar agora. Temos que continuar atuando e contando com a colaboração da população para reduzir ainda mais esses índices”, comenta.

Ainda conforme a secretaria, foram direcionadas ações de combate ao mosquito como vistoria em 21 mil imóveis, 15 mil depósitos. Foram eliminados cerca de 1,3 mil focos do mosquito, sendo que 500 caminhões de materiais que serviam de abrigo para as larvas do mosquito fêmea. Nesta semana, trabalhos serão feitos na região da Lagoa com 200 agentes de saúde, carros fumacê, vistoria e orientações dos agentes de saúde.