Semana Santa: Operação recolhe 260 amostras de pescado em MS e 17 estados

Operação Semana Santa deflagrada pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) nesta terça-feira (03) recolheu 260 amostras de pescado em Mato Grosso do Sul, outros 17 estados e no Distrito Federal. A fiscalização simultânea coletou amostras de pescados nacionais e importados para verificar a qualidade e evitar fraudes. O material recolhido será enviado para an…

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Operação Semana Santa deflagrada pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) nesta terça-feira (03) recolheu 260 amostras de pescado em Mato Grosso do Sul, outros 17 estados e no Distrito Federal.

A fiscalização simultânea coletou amostras de pescados nacionais e importados para verificar a qualidade e evitar fraudes. O material recolhido será enviado para análise no LFDA (Laboratório Federal de Defesa Agropecuária) de Goiânia. Os resultados devem ser disponibilizados somente em abril, mas antes da Semana Santa.

96 fiscais do Mapa participaram dos trabalhos de recolhimento das 260 amostras de espécies de maior preço, como bacalhau, salmão, dourada e surubim. A intenção é verificar os itens que seriam mais suscetíveis às fraudes. Na análise de DNA, será checado se as espécies não foram substituídas por outras de menor valor, o que caracteriza fraude econômica.

Caso sejam identificadas irregularidades, o fornecedor pode ser autuado, ter o produto apreendido e levar multa. No caso de pescado importado, a empresa pode perder a habilitação para comercializar o produto.

Além de MS, a fiscalização ocorreu nos seguintes estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Rio Grande do Sul.

Irregularidades

Em 2015, no primeiro ano da operação, as amostras coletadas apresentaram 23% de índice de não conformidade. Em 2016, o número baixou para 15%. Já em 2017 foi registrado o melhor desempenho, com apenas 3% de material não conforme. Em 2018, contudo, o problema aumentou e 9,3% das amostras analisadas apresentaram problema. No ano passado, a média percentual no País foi de 6%.

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