Revoltados com ‘reajuste zero’, servidores da Sanesul ameaçam paralisação
Nesta segunda (17) e terça-feira (18), os funcionários da Sanesul realizam votação sobre a contraproposta de reajuste zero dos salários, apresentada pela empresa. Então, caso a proposta não seja aprovada, poderá ocorrer paralisação da categoria, que ainda está em negociações inciais com a empresa. As informações são do Sindagua-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de […]
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Nesta segunda (17) e terça-feira (18), os funcionários da Sanesul realizam votação sobre a contraproposta de reajuste zero dos salários, apresentada pela empresa. Então, caso a proposta não seja aprovada, poderá ocorrer paralisação da categoria, que ainda está em negociações inciais com a empresa. As informações são do Sindagua-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto de MS).
Em comunicado aos servidores da empresa, a Sanesul justificou o reajuste zero dos salários pelo “impacto financeiro não seria suportado, a curto e médio prazo, pois o cenário é muito instável e incerto por todos os motivos expostos acima”.
Os motivos citados são a pandemia do coronavírus, a prorrogação do reajuste tarifário – que aconteceu em julho – e o Marco Legal do Saneamento, que segundo a empresa é uma “grande ameaça”. Com isso, o Sindagua argumenta que a empresa se “nega corrigir a inflação do ano de 2019, cujo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) foi de 3,92% nos salários e nos benefícios”.
Além do reajuste zero, a Sanesul também propõe que as férias não sejam fracionadas em até três períodos. Entretanto, o sindicato destaca que a medida é garantida pela Lei nº 13.467/2017. Assim, o Sindagua alega também que a empresa não quer implantar o Plano de Cargos e Carreiras.
De acordo com a empresa, o processo de validação da medida ainda está “em fase final de aprovação, porém, com muita responsabilidade. Pois isso também traz impactos financeiros à Sanesul”.
Leilão da Sanesul e vínculos empregatícios
Como resposta ao argumento da Sanesul, de que a pandemia afetou grandemente a empresa, o Sindagua destacou o compromisso da empresa com a PPP (Parceria Público-Privada). No comunicado aos funcionários, a empresa de saneamento afirmou que “não é possível em cláusula de ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) garantir a manutenção de empregados em uma situação como essa”.
Em cerca de um mês, haverá um ‘leilão’, realizado na B3, a antiga Bolsa de Valores de São Paulo, para contratar uma empresa que integrará a PPP da Sanesul. Assim, o texto do sindicato cita que, recentemente a Sanesul afirmou que “arrecadou em 2019 o valor de R$ 561 milhões de reais. Que seus lucros demonstram uma empresa sólida e capaz de honrar com os compromissos com a PPP”.
Com isso, o sindicato questiona: “Se não consegue honrar com o reajuste salarial referente a essa arrecadação, como pretende honrar com o pagamento inicial de mais de R$ 110 milhões já em 2021”?.
Compromisso com o MS
No texto, o Sindagua destacou que os funcionários devem votar entre esta segunda (17) e terça-feira (18) sobre as contrapropostas. Assim, “os empregados da SANESUL decidem se aceitam ou não a Contraproposta apresentada pela Diretoria da empresa. Bem como, se será ajuizado o dissídio caso a mesma não seja aprovada”.
Então, o sindicato se comprometeu a respeitar a vontade da maioria dos funcionários e o resultado das votações. A “população do MS não pode se dar ao luxo de ficar sem o produto em suas torneiras. Em especial em plena pandemia”. Então, “estaremos abertos sempre a negociação, por entendermos ser o melhor caminho”, finalizaram.
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