Produtores de soja de MS têm menos de quatro meses para cadastrar área de plantio

O vazio sanitário da soja – 90 dias em que o cultivo é proibido – terminou nesta terça-feira (15) e os produtores precisam  cadastrar as áreas plantadas.  O prazo já está correndo e termina no próximo dia 31 de dezembro. O produtor precisa informar sobre a plantação no site da Iagro (Agência Estadual de Defesa […]

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O vazio sanitário da soja – 90 dias em que o cultivo é proibido – terminou nesta terça-feira (15) e os produtores precisam  cadastrar as áreas plantadas. 

O prazo já está correndo e termina no próximo dia 31 de dezembro. O produtor precisa informar sobre a plantação no site da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal). 

O descumprimento da determinação pode implicar em autuação e multa de 100 Uferms (Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul). 

Para os meses de setembro e outubro o Uferms teve seu valor unitário estabelecido em R$ 28,77, ou seja, a multa sai a R$ 2.877. 

Os produtores de soja com mais de uma área de plantio, que não sejam na mesma propriedade, devem fazer um cadastro para cada, pois serão gerados recibos independentes.

Os cadastros mantidos no banco de dados da Iagro são utilizados para assinalar a previsão de área total cultivada com soja no Estado, prevenir os agricultores vizinhos quando houver foco da ferrugem por meio de um alerta sanitário, além de orientar as fiscalizações de maneira mais estratégica e eficiente.

Vazio Sanitário

A medida preventiva é uma estratégia de manejo para reduzir o inóculo nos primeiros plantios, diminuindo a possibilidade de incidência de ferrugem asiática no período vegetativo e, consequentemente, reduzindo o número de aplicações de fungicidas e o custo de produção.

A ferrugem é constatada no verso da folha de saliências semelhantes a pequenas feridas ou bolhas, que correspondem às estruturas de reprodução do fungo.

Essa observação é facilitada com a utilização de uma lupa de 20 a 30 aumentos, ou sob um microscópio estereoscópico. Com o passar do tempo, as folhas infectadas pelo fungo tornam-se amarelas e caem.

O período de 90 dias foi estabelecido considerando que o tempo máximo de sobrevivência dos esporos no ar, que é de 55 dias.

Para sanar quaisquer dúvidas e prestar maiores esclarecimentos a Agência coloca à disposição do produtor o telefone 0800 647 2788.

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