A (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) deu início a um plano de emergência para evitar que e , cidades no oeste do Estado, enfrentem desabastecimento de água. Segundo o jornal Diário Corumbaense, foram colocados flutuantes com bombas de captação no .

Os equipamentos só entrarão em funcionamento se o nível do rio diminuir ainda mais. “Temos um limite, a captação está num lugar onde o leito do rio é mais fundo. Então, a ideia é colocar o flutuante com a bomba que vai bombear água para o poço e o poço bombeia para a estação de tratamento”, explicou o gerente regional, Edécio Burguês de Andrade Júnior.

O flutuante com a bomba tem capacidade de coletar 500 mil metros cúbicos de água. “Está chegando outra na semana que vem, que é uma bomba submersível que vai fazer junto com essa outra, a captação de mais água do fundo, se necessário”, destacou o gerente.

Segundo a Sanesul, são necessários 1,2 milhão de metros cúbicos de água para abastecer Corumbá.

Crise

O Rio Paraguai vem registrando a maior seca em 47 anos, ainda conforme o Diário Corumbaense. Em Ladário, o nível está abaixo de 10 centímetros. Nessa mesma época do ano, o rio normalmente fica acima dos três metros.

A ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) está acompanhando de perto a situação, e instalou a Sala de Crise do . Desde 2010, a região sofre com pouca chuva, e no ciclo hidrológico de 2019-2020, o período de chuvas chegou a aproximadamente 70% da média esperada entre outubro de 2019 e este ano.  

A projeção apresentada é de que as condições de seca permaneçam pelas próximas três semanas.