Para evitar contágio, condomínios fecham piscina e até desligam luzes da área de lazer
O medo do contágio do coronavírus também chegou ao condomínios de Campo Grande. Nos locais, onde vivem milhares de moradores distribuídos em blocos, a alternativa para evitar aglomerações foi a proibição do uso de algumas áreas. Locais como piscinas e quadras de esportes estão fechados. Alguns síndicos até apagam as luzes no fim da tarde, […]
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O medo do contágio do coronavírus também chegou ao condomínios de Campo Grande. Nos locais, onde vivem milhares de moradores distribuídos em blocos, a alternativa para evitar aglomerações foi a proibição do uso de algumas áreas. Locais como piscinas e quadras de esportes estão fechados. Alguns síndicos até apagam as luzes no fim da tarde, para evitar condôminos nas áreas de lazer.
Síndico do Castelo de Luxemburgo, no bairro Pioneiros, Helder Lacerda explica que são cerca de 5 mil moradores no residencial e que a alternativa foi fechar algumas áreas de uso comum.
“Aqui decidimos, junto com Conselho Fiscal e subsíndicos, fechar a piscina e não acender as luzes da área de lazer após as 18 horas. Colocamos avisos nos 18 prédios, informando os perigos, cuidados e também as restrições”, diz.
Helder explica que a quadra de esportes também foi fechada e que os prestadores de serviços, como pedreiros, estão suspensos. Apesar de algumas desobediências, a maioria dos moradores segue as orientações. “Os zeladores e porteiros orientam sempre sobre os riscos e como devem agir”, explica.
Síndica do Residencial Patrícia Galvão, Nadyélle Deboleto também diz que adotou restrições no condomínio para proteger os moradores do coronavírus. No condomínio localizado no Jardim Centro-Oeste, a orientação é de que os moradores evitem as áreas comuns. “Preferimos fechar o parquinho e o campo de futebol do condomínio”, ressalta.
A síndica diz que o condomínio passou por diversas mudanças por conta da quarentena. Os porteiros têm álcool em gel, sabão e máscara para se proteger. O horário de funcionamento da guarita também mudou, para se adequar ao toque de recolher, das 22 horas às 5 horas. Os trabalhadores de serviços gerais só vão até o condomínio três vezes por semana, nos dias de coleta de lixo.
“Estamos enviando mensagens de orientação no grupo sobre o vírus, forma de transmissão, uso indicado de máscaras, quando procurar o médico, informações sobre as vacinas, o toque de recolher e os ônibus”, afirma.
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