Para ajudar no bem-estar e tratamento, idosos internados na Santa Casa passam a ter banho de sol

A Santa Casa de Campo Grande divulgou, nesta terça-feira (24), uma iniciativa para melhorar a internação e estadia de pacientes no setor de geriatria e cuidados paliativos. Proposta pela comissão de humanização da unidade, idosos terão banho de sol no jardim semanalmente, e desfrutando de geladinhos de fruta. Conforme o hospital, o objetivo é contribuir […]

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A Santa Casa de Campo Grande divulgou, nesta terça-feira (24), uma iniciativa para melhorar a internação e estadia de pacientes no setor de geriatria e cuidados paliativos. Proposta pela comissão de humanização da unidade, idosos terão banho de sol no jardim semanalmente, e desfrutando de geladinhos de fruta.

Conforme o hospital, o objetivo é contribuir para o bem-estar físico e mental no processo de recuperação dos pacientes, que acabam sendo impactados pelo deliruim, que é uma confusão mental associada a patologia, especialmente para idosos, mas também aos pacientes internados há muito tempo no hospital.

“O ciclo de sono e vigília faz toda a diferença para esse perfil de paciente e ver o sol é muito importante para eles entenderem que é o momento de permanecerem acordados, já que eles passam a maior parte do dia nas enfermarias e nem sempre tem essa percepção de tempo”, explica a médica geriatra, Drª Paskale Vargas.

Para que as ações acontecem, é necessário que o paciente tenha sustentação no tronco e respire em ar ambiente sem necessidade de oxigênio. A expectativa é que os idosos se sintam confortáveis e que a família seja envolvida, tirando o paciente da rotina hospitalar.

O geladinho de fruta deve colaborar no estímulo da saliva, principalmente, para aqueles que ficam tempo prologando com traqueostomia, a abertura na parede da traqueia. Neste caso, o paciente também deve atender critérios como ter condições de se alimentar por via oral. Mas para isso são utilizadas diferentes consistências, sabores e temperaturas, sempre com a supervisão de um profissional fonoaudiólogo.

“Ações como estas são focadas em dar o melhor suporte que podemos. Eles não podem deixar de vivenciar momentos como estes pelo fato de estar acamado ou com sequelas após procedimentos. Existe sim a possibilidade de eles terem um convívio com locais mais próximos da natureza e de desfrutarem de alguns mimos”, finalizou a médica.

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