Trabalhadores que usam ônibus aderem às máscaras no primeiro dia de uso obrigatório

O uso obrigatório de máscaras dentro do transporte coletivo urbano de Campo Grande começou nesta segunda-feira (4) e para a maioria dos usuários o acessório de proteção traz segurança para quem precisa se locomover de ônibus pela cidade. A medida faz parte das ações de enfrentamento e combate ao coronavírus (covid-19).

As opiniões são unânimes quando se pergunta sobre a obrigatoriedade nos terminais. “É ótimo, traz segurança para quem depende do transporte coletivo”, dizem os usuários.

Para o pintor Adriano de Melo, 32 anos, a medida é uma forma de prevenção já que grande parte das pessoas não estavam usando máscaras. “Acho que está certo em obrigar, nem todo mundo tem consciência de usar e sem obrigatório vai ter que usar”, disse.

Preocupada com a falta de consciência também dos idosos, a tele atendente Patrícia Paola, 27 anos, acredita que a medida de prevenção ajuda a diminuir o contágio. “É muito bom, as pessoas não estavam usando, não era só jovens, idosos também. Tem muita gente assintomática é perigoso”, relata.

“As pessoas acham que o vírus já foi embora, mas ele não foi. O uso obrigatório da máscara vai ajudar a não contaminar”, completa.

Para o vendedor Rodrigo Pereira, 35 anos, prevenir ainda é a melhor medida para todos. “A prevenção é o melhor sistema. O uso obrigatório das máscaras é bom para todo mundo. Só falta o álcool em gel nos ônibus agora”, diz.

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“É maravilhoso”

Desde o começo da quarentena a atendente Eveline Dias, 37 anos, também decidiu usar a máscara. “Tem que ser obrigatório. Concordo totalmente, se eu faço esse sacrifício, todos têm que fazer”, conta.

Atendente em uma clínica, Sara Freitas, 27 anos, acredita que muita gente está doente e não sabe, por isso usar máscara é muito importante. “Eu uso desde quando começou, e eu ouvi muita gente dizendo que só usaria quando fosse obrigatório, infelizmente tem que fazer isso porque as pessoas usavam a desculpa do preço”, destaca.

“É maravilhoso tornar o uso obrigatório. Agora estão usando dentro do ônibus, antes tinha gente que não usava”, conclui.