A Reserva Indígena Federal de , considerada a maior de Mato Grosso do Sul, registrou três óbitos de sexta feira até este domingo (23). Com isso os casos fatais em decorrência do pularam de três  para seis somente no último final semana, conforme dados do Boletim Epidemiológico do Município.

Um dia após o sepultamento do marido,  que aconteceu na sexta-feira (21),  no cemitério da Aldeia Jaguapiru, que faleceu de coronavírus, a indígena Maurícia Mariano, de 86 anos também foi a óbito. Ela estava internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do HU-UFGD (Hospital da Universidade Federal da Grande Dourados).

Segundo informações de familiares, a vítima apresentava algumas comorbidades, entre elas, insuficiência respiratória, cardiopatia e problemas renais. O sepultamento acontece na manhã deste sábado, no cemitério indígena da Aldeia Jaguapiru.

Maurícia era esposa do evangelizador da Igreja Presbiteriana Indígena de Dourados e líder indígena,  Guilherme Felipe Valério, 93 anos, com quem teve nove filhos.  O casal estava internado na ala  destinada aos casos de coronavírus do  HU-UFGD.

A reportagem do Midiamax apiurou que a terceira morte aconteceu na madrugada de domingo (19). A vítima é Agostinho de Souza, de 52 anos. Ele também residia na Aldeia Jaguapiru e estava internado no Hospital Universitário de Dourados.

Dados do Boletim Epidemiológico do Comitê de Gerenciamento de Crise do Coranavírus em Dourados revelam que a cidade já registra  5.165 casos da doença. Desse total, 4.406 pessoas já foram recuperadas, 662 continuam em isolamento domiciliar e 46 encontram-se internadas. Até agora foram registrados 71 óbitos em virtude da doença.