Queimada em área no Pantanal onde vivem ribeirinhos é monitorada

O Corpo de Bombeiros continua monitorando, na tarde desta quarta-feira (23), as áreas de risco onde ribeirinhos foram resgatados em meio às chamas, na Serra do Amolar, em Corumbá, a 417 quilômetros de distância de Campo Grande. De acordo com o 2° tenente do Corpo de Bombeiros do Paraná, Pedro Rocha de Faria, o objetivo […]

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O Corpo de Bombeiros continua monitorando, na tarde desta quarta-feira (23), as áreas de risco onde ribeirinhos foram resgatados em meio às chamas, na Serra do Amolar, em Corumbá, a 417 quilômetros de distância de Campo Grande.

De acordo com o 2° tenente do Corpo de Bombeiros do Paraná, Pedro Rocha de Faria, o objetivo é continuar a proteção da escola municipal que está localizada na Barra do São Lourenço, próximo ao Rio Paraguai, e cuidados com as famílias resgatadas.

“Não houve evolução do incêndio para as áreas de risco. Onde ele (fogo) chegou perto, a proteção funcionou”, disse.

Pouca chuva

Os poucos milímetros de chuva registrados no início da semana não foram suficientes para amenizar o período de estiagem e que favorece o aumento de queimadas no Pantanal. O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, e a Ana (Agência Nacional de Águas) discutem, nesta quarta-feira (23), um novo planejamento de combate aos incêndios.

“Chegamos ao consenso, ouvindo as avaliações técnicas, que a situação da seca vai se agravar nas próximas três semanas, embora eu entenda que só teremos a normalidade das chuvas em três meses. Sendo assim, e mantendo todo o aparato que já disponibilizamos para fazer o combate aos incêndios, vamos continuar sofrendo, já queimaram 3 milhões de hectares e não sei mais quanto vai queimar”, disse o secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck.

Pior estiagem dos últimos 50 anos

Ainda segundo os especialistas, ainda não há risco de desabastecimento nas cidades que depende dos rios pantaneiros, porém, a navegabilidade do Rio Paraguai já está afetada e deve piorar nos próximos dias pela previsão de pouca chuva.

O relatório apresentado pela Capitania da Marinha instalada em Ladário prevê que o nível do rio Paraguai, que já atinge a marca mais baixa na régua existente naquele ponto desde 1947, vai continuar baixando.

Conforme o Cemtec (Centro de Meteorologia e Tempo), a previsão é de que o acumulo de chuvas nas regiões pantaneiras não ultrapasse, 17 milímetros nas próximas três semanas, as temperaturas devem continuar alta e a baixa umidade relativa do ar favorecem focos de calor.

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