MS é o estado que mais reduziu consumo de energia elétrica durante isolamento, aponta CCEE

Mato Grosso do Sul foi apontando como o estado da região Centro-Oeste que teve maior redução de consumo de energia desde que as medidas de isolamento social foram adotadas, por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19). As dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) registraram queda de 12% na redução estadual de consumo […]

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Mato Grosso do Sul foi apontando como o estado da região Centro-Oeste que teve maior redução de consumo de energia desde que as medidas de isolamento social foram adotadas, por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19). As dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) registraram queda de 12% na redução estadual de consumo na luz.

Conforme a pesquisa, os dados coletados são do período entre 18 de março e 10 de abril com as semanas de 1º a 17 de março, antes do início da quarentena. Além disso, o balanço considera o demanda do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de contratos.
O levantamento apontou que MS consumiu entre 1 a 17 de março 872 MW médios, e entre os dias 18 de março a 10 e abril o consumo foi de 768 MW médios. No Centro-Oeste, os estados vizinhos também apresentaram redução: Mato Grosso 9%, Distrito Federal 7% e Goiás 4% de volume consumido.

Comparando ao âmbito dos submercados, o Sudeste/Centro-Oeste teve retração de 9% na demanda média das três semanas de isolamento social, na comparação com a média das duas semanas antes das restrições, passando de 38.606 MW médios para 35.321 MW médios. O queda de consumo na luz elétrica no país entre 18 e março e 03 de abril foi de 10%.

“A indústria automotiva foi o segmento da economia que teve a maior queda no período, de 53%. Já o têxtil apresentou redução de 40%. Em seguida, destaca-se o setor de serviços, com redução de 34%. Manufaturados reduziram a demanda em 26%, enquanto o setor de minerais não-metálicos e o comércio tiveram queda de 19% e 13%, respectivamente”, apontou a pesquisa.

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