Moradores devem ser cautelosos com automedicação do ‘coquetel coronavírus’, orienta CRF

Remédios associados a Covid-19 estão em falta e moradores devem ter cautela na hora de automedicar-se com o ‘coquetel coronavírus’.

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Nesta semana, o Jornal Midiamax mostrou que o abastecimento e disponibilidade dos medicamentos associados ao combate e tratamento da Covid-19 estão em falta em Campo Grande devido a grande procura dos moradores. Conforme o CRF-MS (Conselho Regional de Farmácia), os moradores precisam ser cautelosos na hora de automedicar-se com o ‘coquetel coronavírus’.

Sem a comprovação científica necessária, quatro vermífugos são associados ao tratamento da doença no país, sendo a Ivermectina, Azitromicina, Tamiflu e a Cloroquina.

Dois desses remédios, a Ivermectina e o Tamiflu, podem ser comprados no balcão das farmácias, mas os demais, Azitromicina e a Cloroquina são vendidos somente com prescrição médica.

Diante da possibilidade de comprar dois medicamentos do ‘coquetel’ sem a receita de um profissional, a população tem feito a demanda das farmácias e laboratórios crescerem e de acordo com o Conselho, aí pode estar um grande risco para a saúde.

Automedicação do ‘coquetel coronavírus’

Segundo o CRF-MS, as pessoas precisam tomar cuidado e ficar atentas às origens das informações técnicas e científicas dos remédios para definir o tratamento e evitar uma automedicação irresponsável.

“Juntos podemos caminhar para um atendimento com mais qualidade e resultados eficientes, e assim evitar o avanço da automedicação e o desabastecimento de medicamentos devido a divulgação inadequada ou não embasados tecnicamente para tal objetivo”, disse Conselho.

Por fim orientou que, mesmo consumindo algum remédio do ‘coquetel coronavírus’, os moradores não devem descartar as medidas de biossegurança, pois os remédios não o tornam imune a doença.

“A utilização de medicamentos na prevenção ou na proteção contra o vírus, pode causar a sensação de liberdade e descaso com as medidas de prevenção já consolidadas cientificamente contra a pandemia, dentre elas o uso de máscaras, higienização de mãos e ambientes, distanciamento social, etc”, orienta.

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