Jovem que morreu no CRS Tiradentes após dificuldade para respirar não tinha coronavírus

Deu negativo o teste de coronavírus realizado na jovem de 18 anos que morreu no CRS (Centro Regional de Saúde) Tiradentes com problemas respiratórios e fortes dores no peito. Conforme informações da SES (Secretaria de Estado de Saúde), o teste descarta que a jovem tenha sido infectada pelo Covid-19, mas despedida deve acontecer com caixão […]

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Entrada do CRS do Bairro Tiradentes
Entrada do CRS do Bairro Tiradentes

Deu negativo o teste de coronavírus realizado na jovem de 18 anos que morreu no CRS (Centro Regional de Saúde) Tiradentes com problemas respiratórios e fortes dores no peito. Conforme informações da SES (Secretaria de Estado de Saúde), o teste descarta que a jovem tenha sido infectada pelo Covid-19, mas despedida deve acontecer com caixão lacrado. 

De acordo com a resolução da SES, mesmo em caso suspeito, o manejo deve ser feito de acordo com nota técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A Agência recomenda que, caso haja funeral, deve ocorrer com o menor número possível de pessoas, preferencialmente, apenas os familiares mais próximos. O caixão deve ser mantido fechado o tempo todo. 

A jovem morreu na noite de domingo (12) após fortes dores no peito. Com histórico de bronquite, ela chegou a ser medicada, mas teve uma parada cardíaca e não resistiu. Conforme o registro feito pela mãe da jovem na delegacia, a menina procurou a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário na quinta-feira (9) com uma crise de bronquite asmática. Ela permaneceu em observação na área vermelha, mas foi liberada no fim da tarde de sexta (10).

Já no sábado (11), a menina começou a se queixar de fortes dores no peito e também no braço esquerdo. Ela foi medicada, mas sentiu dores novamente na madrugada. Ela tomou um relaxante muscular e na tarde de domingo foi levada pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ao CRS.

O médico que atendeu a vítima teria dito que o que ela sentia era emocional, assim como em 80% dos casos e prescreveu Diazepan e Dexametazona, que foram aplicados na jovem. Já na enfermaria ela começou a sentir falta de ar e foi encaminhada para a área vermelha. A jovem teve uma parada cardíaca, foi transferida para o hospital, intubada. Momentos depois ela teve outra parada e não resistiu. 

(Com informações de Renata Portela)

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